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De cada 10 brasileiros das classes ABC com acesso à internet, apenas 2 não sabem o que é criptomoeda, segundo pesquisa C6 Bank/Ipec. A pesquisa indica que 30% ainda não têm opinião formada sobre essa classe de ativos. Entre os entrevistados, 24% relatam que nunca investiram, mas consideram escolher essa opção no futuro e 19% dizem que nunca investiram e não confiam no produto. A pesquisa também mostra que 9% dos entrevistados dizem que já investiram e poderiam até voltar a investir em criptomoeda, a depender do cenário, enquanto 1% afirma que nunca mais investirá no ativo.
As moedas digitais são menos populares entre as mulheres e os mais velhos. Segundo a pesquisa, 20% do público feminino diz desconhecer as criptomoedas, enquanto entre os homens esse percentual cai para 14%. O nível de desconhecimento é de 27% no público com mais de 60 anos. Em contraposição, apenas 13% dos jovens de 18 a 24 anos dizem não saber do que se trata. Esse percentual sobe de acordo com as faixas etárias seguintes.
A pesquisa indica que o investidor de cripto é mais jovem e com alta escolaridade. Embora seja ligeiramente maior no Sudeste, a pesquisa não identificou uma diferença regional entre o público que já investiu e pode continuar investindo, a depender do cenário. O percentual de investidores é ligeiramente maior no interior que nas capitais e periferias.
O potencial de adesão a esse tipo de investimento é maior entre homens e pessoas de 25 a 44 anos, faixa etária que corresponde a mais da metade do público que nunca investiu, mas que pode vir a fazê-lo no futuro.
A pesquisa ouviu 2000 brasileiros das classes ABC com acesso à internet em todas as regiões do país. Os dados foram coletados entre 14 e 20 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
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