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Taxa equivalente: saiba como calcular esta importante taxa

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Conhecer a estrutura dos juros é relevante tanto para pessoas em geral, quanto para profissionais que atuam no segmento financeiro, entendido o modo como este indicador impacta na economia. Assim, entre os assuntos relacionados ao tema, vale o destaque para a taxa equivalente.

Isso porque a taxa equivalente é referente ao indicador que cresce com base nos juros compostos, sendo assim sua utilização pode ser importante, especialmente quando relacionada a investimentos do mercado financeiro.

O que é a taxa equivalente?

Em suma, a taxa de juros equivalente é baseada nos juros compostos, fazendo com que seu crescimento seja exponencial com o tempo, sendo que tal prática é recorrente em capitalização composta.

Dessa forma, este é um recurso financeiro com bastante impacto, sendo que este pode ser tanto positivo quanto negativo.

Por exemplo, imagine que este tipo de taxa esteja incidindo sobre uma dívida que o indivíduo possui.

Assim, quanto maior for o tempo para quitar a dívida, mais elevado será o valor pago, superando substancialmente o montante referente à dívida inicial.

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Todavia, existem outras situações em que a taxa equivalente pode trabalhar à favor do indivíduo.

Portanto, este é um assunto relevante para quem busca ter um conhecimento maior sobre finanças, porém, para entender a taxa equivalente é útil conhecer os juros compostos.

Juros

Inicialmente, vale apresentar que juros, de modo resumido, são a contrapartida para o empréstimo de algo, especialmente de dinheiro, para uma pessoa física ou jurídica.

Ou seja, a parte que concede o empréstimo tem direito a um retorno extra nesta operação, sendo que este retorno pode ser por meio de juros simples ou compostos.

Em suma, os juros simples incidem sobre o valor inicial.

Por exemplo, se determinada pessoa realizou um empréstimo de R$5000, durante o período de contrato, os juros simples vão incidir apenas sobre o valor inicial tomado, isto é, os R$5000.

Contudo, o funcionamento dos juros compostos não segue a mesma lógica, sendo que, para este texto, merece um debate separado.

Juros compostos

Diferente dos juros simples, os juros compostos incidem sobre o valor acrescido ao longo do tempo de contrato, fator que impacta em três fatores:

  1. Tempo de contrato;
  2. Velocidade de crescimentos dos juros;
  3. Aumento acelerado do valor.

Ou seja, os juros compostos impactam um empréstimo de modo mais agressivo.

Assim, em caso de dívidas, este tipo de cobrança gera um cenário complexo, que, em determinados casos, pode se tornar perigoso.

Por exemplo, em dívidas de cartão de crédito, os juros compostos costumam ser aplicados.

Dessa forma, quanto maior for o tempo para quitar a dívida por completo, maior será incidência sobre o valor total, ocasionando, em alguns casos, o descontrole da dívida.

Todavia, se estes juros forem aplicados em investimentos, a tendência é que o investidor consiga uma rentabilidade maior, ainda mais se a estratégia do investimento é pensada no longo prazo.

Não à toa, muitos investidores buscam investir em produtos financeiros que possibilitem este tipo de rendimento, especialmente por gerar renda passiva.

Portanto, os juros compostos são um tema interessante para quem busca rentabilidade através dos produtos disponíveis no mercado financeiro.

Utilidade dos juros compostos

Como visto até aqui, os juros compostos podem ser interessantes tanto para credores quanto para investidores, pois possibilita ganhos mais elevados.

Todavia, a existência deste formato de juros não é à toa.

Por exemplo, no caso dos empréstimos, os juros compostos são utilizados especialmente para a concessão de créditos de risco.

Ou seja, instituições financeiras utilizam este recurso como forma de conceder empréstimos que envolvam algum tipo de risco.

Afinal, a maior rentabilidade faz valer o risco elevado desta concessão.

Enquanto, nos investimentos, a lógica de risco e retorno também é mantida.

O que não é à toa, pois, empresas que abrem seu capital na bolsa de valores buscam atrair investidores, mesmo que tal operação envolve riscos.

Portanto, a rentabilidade se torna o principal atrativo para investidores que desejam renda por meio de ativos financeiros.

Fórmula da taxa equivalente

A fórmula da taxa equivalente talvez seja um dos temas mais relevantes quando o assunto é juros compostos.

Dessa forma, o cálculo utilizado para se chegar a taxa equivalente é o seguinte:

  • Taxa equivalente = [(1+ taxa) elevado a: prazo que quero/prazo que tenho – 1] x 100

Para ficar mais claro, imagine um exemplo em que a taxa de juros mensal é de 1% ao mês.

Assim, ao utilizar a fórmula, temos que:

  • Taxa Equivalente = [ ( 1 + 0,01 ) elevado a 12/1 – 1 ] x 100 = [ 1,1268 – 1 ] x 100
  • TE = 0,1268 x 100
  • TE = 12,68

Ou seja, ao se calcular a taxa equivalente do exemplo acima, temos que a incidência anual dela é de 12,68%.

Investidores costumam utilizar este cálculo em contextos de investimentos que possuam a chance de ganho através dos juros compostos, sendo que isto é possível tanto por investimentos de renda fixa, quanto variável.

Portanto, é importante entender a utilidade destas taxas para profissionais que atuam na área de investimentos.

Utilidade da taxa equivalente para profissionais

2 Calc

Como visto até aqui, entender a taxa equivalente é útil para quem busca aproveitar boas oportunidades de investimento ou, até mesmo, se planejar frente aos endividamentos.

Todavia, para profissionais do mercado financeiro também é de grande utilidade a compreensão desta taxa.

Por exemplo, um analista de investimentos deve ter conhecimento sobre o tema para buscar ativos que façam sentido aos clientes que buscam retorno no longo prazo.

Afinal, a taxa equivalente de juros compostos é um recurso útil no processo da escolha dos ativos que trarão mais rendimento com o passar do tempo.

Não à toa, as taxas equivalentes são tão importantes para quem atua com investimentos.

Ainda mais quando analisado que boa parte dos investidores utilizam estratégias focando em rendimentos no longo prazo, como no caso da análise fundamentalista.   

Ou seja, ferramentas que auxiliam no cálculo dos juros compostos podem ser um diferencial no momento de se obter renda na bolsa de valores.

Dessa forma, natural que este tema seja recorrente em exames voltados para profissionais da área, como são os casos da prova Ancord e dos exames CPA 10, CPA 20 e CEA. Portanto, o conhecimento acerca da taxa equivalente é útil em diferentes contextos, porém, no mercado financeiro essa ferramenta pode causar um impacto positivo, especialmente para o perfil do investidor de longo prazo.


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