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A Tupy, empresa do ramo de metalurgia, apresentou nesta segunda-feira (27) os resultados referentes ao quarto trimestre de 2022 (4T22). O lucro líquido registrado foi de R$ 56,4 milhões, o que representa uma queda de 7,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado apresentou um crescimento de 22,8%, totalizando R$ 250,3 milhões.
A receita líquida da companhia foi de R$ 2,591 bilhões no 4T22, um aumento de 25,8% na comparação com igual período de 2021. Já o lucro bruto atingiu R$ 433 milhões, com alta de 42% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior. A margem bruta foi de 16,7%, apresentando uma alta de 1,9 p.p.
No que se refere às vendas, houve um crescimento de 4% no volume de vendas líquidas totais, totalizando 155,7 mil toneladas. No mercado interno, as vendas no segmento de Transporte, Infraestrutura, Agricultura & Geração de Energia caíram 2%, reflexo do desempenho de aplicações off-road. Já no mercado externo, houve um crescimento de 7% nos volumes de aplicações para o segmento de Transporte, Infraestrutura, Agricultura & Geração de Energia, devido à demanda por veículos comerciais e fora-de-estrada. No entanto, houve queda de 8% e 16% do volume no segmento de distribuição (somente hidráulica) nos mercados interno e externo, respectivamente, ocasionados por uma base de comparação mais forte devido à demanda reprimida no 4T21.
As despesas operacionais apresentaram um crescimento de 43,7%, totalizando R$ 267,3 milhões no 4T22, em relação ao mesmo período de 2021. Já os investimentos nos ativos imobilizado e intangível foram de R$ 243 milhões, ante R$ 116 milhões no 4T21.
A dívida líquida da empresa em 31 de dezembro de 2022 era de R$ 2 bilhões, um aumento em relação aos R$ 1,339 bilhão do mesmo trimestre de 2021. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,58 vez em dezembro de 2022, alta de 0,05 p.p. em relação ao mesmo período de 2021.
A Tupy apontou que, apesar dos indicadores macroeconômicos positivos e elevada demanda pelos consumidores finais, seus clientes continuam sendo afetados por restrições nas cadeias de suprimentos. Isso tem como consequência paralisações e reduções de volumes das montadoras de motores, com impacto no resultado da companhia, principalmente nas aplicações para veículos comerciais.
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