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Javier Milei vence as eleições argentinas; Campanha de desinformação do PT não funcionou

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O candidato de direita, ao qual a grande mídia taxa frequentemente como “extrema direita”, por seus ideais não convencionais, Javier Milei será o futuro presidente da Argentina pelos próximos quatro anos. Com 98,21% das urnas apuradas, ele foi matematicamente eleito com 55,75% dos votos, contra 44,24% do candidato governista e atual ministro da Economia, Sergio Massa.

Ao votar no início da tarde, Milei disse que “tudo o que tinha de ser feito já foi feito” e a hora de as pessoas falarem tinha chegado, “apesar da campanha do medo”. Campanha esta que foi financiada por Lula, que enviou marketeiros do PT para disseminação de campanhas desinformativas. O candidato da coalizão La Libertad Avanza disse que o momento era de esperança, para impedir o que chamou de “continuidade da decadência”.

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Economista, Milei se caracteriza por ser um candidato num país abalado por uma grave crise econômica, onde a inflação chegou a 142,7% nos 12 meses terminados em outubro. Ele promete dolarizar a economia e extinguir o Banco Central argentino para acabar com a inflação, mas amenizou outras promessas no segundo turno, prometendo não privatizar a saúde e as escolas públicas.

Alçado à fama como comentarista econômico em programas de televisão, Milei se diz amante de cães e, segundo a mídia argentina, tem vários clones de um cachorro que viveu de 2004 a 2017. Embora tenha se aliado a políticos da direita tradicional no segundo turno, como o ex-presidente Mauricio Macri e a candidata derrotada Patricia Bullrich, o candidato vencedor atraiu o voto sobretudo dos mais jovens ao se posicionar contra aos políticos tradicionais, que chama de “a casta”.

Durante a campanha, Milei foi comparado a políticos como o ex-presidente norte-americano Donald Trump e o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, por frequentemente serem taxados de “radicais” pela grande mídia. O futuro presidente argentino define-se como libertário e anarcocapitalista e defende ideias como privatização de todas as estatais. Durante o segundo turno, criticou o Papa Francisco, a quem chamou de comunista.

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Pelas redes sociais, antes mesmo da confirmação da vitória de Milei, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou as instituições argentinas pela condução do processo eleitoral, bem como ao povo argentino pela participação “de forma ordeira e pacífica”, mas não fez menção a Milei.

Ainda sem saber quem seria o vencedor, Lula desejou sorte ao próximo governo.

“Desejo boa sorte e êxito ao novo governo. A Argentina é um grande país e merece todo o nosso respeito. O Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto com nossos irmãos argentinos”.

O presidente brasileiro ainda não se manifestou após a confirmação do resultado no país vizinho.

* com informações da Agência Télam

Fonte: Agência Brasil


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