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A V.tal, isto é, a empresa de rede neutra que se separa da Oi (OIBR3) – antiga InfraCo – confirmou seu interesse em participar do leilão do 5G para a compra de espectro na frequência de 26 GHz. Dessa forma, a companhia poderá oferecer serviço de banda larga fixa sem fio, conhecido como FWA. De acordo com o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, é natural que uma empresa de infraestrutura conte com uma tecnologia como essa para acelerar a expansão de sua rede de banda larga.
“A análise vai ser feita. É uma possibilidade, mas, para isso, depois do edital publicado precisamos ver as condições finais de investimento. Sem dúvida nenhuma, olhando para a frente, para uma empresa de infraestrutura, nada mais natural do que considerar essa possibilidade para prestar serviço.”
disse o presidente.
Além disso, o executivo disse que enquanto a operação de venda dos ativos não é homologada, criou-se uma chinese wall. Isto é, separando os executivos de ambas as empresas. A Oi reforçou que a V.tal atuará de forma independente do resto do grupo e com redes realmente neutras do atacado.
Quando a venda de fato ocorrer, Pedro Arakawa, CCO (Chief Commercial Officer) da companhia deve assumir como controlador da V.tal.
A empresa de fibra óptica da Oi (OIBR3), a InfraCo, ganhou um novo nome e passará a se chamar V.tal (lê-se Vital). O “V” vem de “via” e “tal” de “digital”, explicaram representantes da empresa durante coletiva de imprensa. Assim sendo, Pedro Arakawa, CCO da tele, disse que a exclusão da letra “i”, da qual permaneceu apenas o ponto, “é como a fibra, que cumpre sua função, mas ninguém vê”.
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