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De acordo com o ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), extremamente afetadas pela pandemia de covid-19, as vendas no varejo no Brasil despencaram mais de 30% no mês de maio.
“Os patamares do Varejo em maio mostram recuperação quando comparados a Abril. De fato o mês mais atingido pelas medidas de isolamento contra a pandemia da covid-19. Como destaque no mês, o setor de Supermercados e Hipermercados apresentou a maior alta, enquanto os setores de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento e Vestuário tiveram as maiores recuperações”. Afirma Gabriel Mariotto, diretor de Inteligência da Cielo.
O IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada) relaciona a forte queda da atividade econômica às medidas de isolamento social, adotadas pelos governos estaduais e municipais que seguindo orientações da OMS, para combater a pandemia de covid-19.
Segundo o IPEA, não apenas a paralisação das “atividades produtivas”. Mas também a queda das demandas interna e externa, tiveram forte impacto na retração em todos os setores da economia.
Então para calcular o desempenho da economia, o IPEA se baseou em três pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPEA divulgou que irá fazer mensalmente a projeção antes da divulgação dos dados oficiais pelo IBGE.
O setor que mais tem resistido ao impacto negativo da pandemia na economia é o segmento de bens não duráveis. Esse setor caiu apenas 1,6%, desde 1º de março. Os melhores números foram conquistados pelo setor de supermercados e hipermercados, que conseguiram um aumento de 16,6% nas vendas.
Os desempenhos do setor de bens duráveis e de serviços, tiveram desempenhos muito ruins. Acumulando forte queda de 43,5% e 60,7%, respectivamente. Outros setores como o de vestuário e turismo são os que mais influenciaram os resultados negativos dos segmentos.
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