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O conselho de administração da Vibra (VBBR3) optou por substituir o atual vice-presidente executivo de Comercial B2B, Bernardo Kos Winik. Nomeando Juliano Junqueira de Andrade Prado para o cargo, com um mandato de dois anos.
O comunicado via Fato Relevante, informou a substituição na segunda-feira (1), aos acionistas e mercado no geral.
Prado formou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e possui um MBA executivo pela COPPEAD. Além disso, tem formação complementar em renomadas escolas de negócios como London Business School, Wharton, Harvard e IMD.
Ele ocupou o cargo de vice-presidente global na Gerdau (GGBR4) de 2020 a 2023 e, ao longo de sua carreira, teve experiência em diversas empresas multinacionais como Shell, Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3). Em suas funções, liderou áreas como marketing, comercial, planejamento, operações, estratégia, fusões e aquisições, e transformação digital. Foi também, diretor-executivo da Raízen, onde supervisionou a operação agroindustrial composta por vinte e seis plantas industriais. Além disso, atuou como CEO da startup Payly e como diretor-executivo da holding Cosan.
O Conselho de Administração da Vibra, contudo, expressou gratidão pela contribuição e apoio de Bernardo Kos Winik durante seu mandato como Vice-presidente Executivo de Comercial B2B da empresa. A empresa reiterou seu compromisso, portanto, de manter os acionistas e o mercado informados sobre qualquer desenvolvimento significativo relacionado a essa mudança.
“O Conselho de Administração agradece a contribuição e o apoio de Bernardo Kos Winik no exercício do cargo de Vice-presidente Executivo de Comercial B2B da Companhia. A VIBRA reafirma o compromisso de manter seus acionistas e o mercado em geral informados sobre os desdobramentos relevantes dos assuntos aqui tratados.”
Vibra será reestatizada?
No contexto de um país que parece reviver hábitos e práticas do passado, o aumento da participação da Previ na Vibra Energia (VBBR3) suscitará especulações.
O fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil aumentou sua participação na Vibra de 3,3% para 5% e planeja dobrá-la, conforme fonte próxima. Em carta à CVM, a Previ declara que sua participação na empresa não tem o objetivo de alterar o controle ou a estrutura administrativa.
Assim, se o Governo tentasse usar a Previ para interferir na gestão, implicaria que executivos do fundo teriam feito uma representação falsa ao mercado.
A BR Distribuidora renomeou-se como Vibra Energia, mas preservou sua identidade visual e o símbolo BR em sua rede de postos de combustíveis. Além disso, continuará com suas outras marcas de produtos e serviços.
Após a Petrobras vender sua participação restante na maior distribuidora de combustíveis do país no final de junho de 2021, a empresa está passou por uma transformação organizacional e cultural.
Agora, avança em direção à transição energética, expandindo-se para novos mercados, como a comercialização de energia elétrica. A manutenção do símbolo BR nos postos se deu ao fato de que a Vibra é licenciada da marca Petrobras. Além disso, a empresa também preservará outras marcas conhecidas do mercado.
Além dos comprometimentos internos, pesquisas realizadas apontam que a mudança ocorreu como parte de um processo de reestruturação e transformação da empresa. Refletindo como uma nova identidade e estratégia de negócios, que busca expandir as operações para além da distribuição de combustíveis, abrangendo também outras áreas de energia e infraestrutura.
“Com a mudança na marca, damos mais um passo importante em nossa jornada rumo à economia de baixo carbono, comprometimento com a agenda ESG e criação de valor para a sociedade e nossos investidores. A Vibra chega para ajudar a construir um Brasil melhor”, afirma Wilson Ferreira Jr. – CEO da Vibra Energia.
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