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Bear Market: confira os tipos de quedas do mercado

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Quando a situação está ruim no mercado, não tem quem saia ileso. Afinal, as crises e recessões afetam toda a cadeia produtiva da economia, afetando as relações. No entanto, isso tem um nome muito bem definido entre especialistas e investidores. O Bear Market.

A expressão do inglês Bear Market (em português, mercado do urso) é utilizada em cenários na Bolsa de Valores que representam uma tendência de queda. Isso significa que uma determinada ação, segmento ou o mercado em si passa por dias em que os números exibem seguidamente resultados de baixa.

O Bear Market faz referência a características do comportamento do urso. Mais especificamente, à sua forma de ataque, com as garras fazendo um movimento descendente. Sendo assim, esses termos são utilizados quando os cenários exibem uma tendência de queda.

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A expressão costuma estar associada a uma corrente de baixas: ou seja, a um determinado título ou ao mercado como um todo que já caiu e passa a ter novas movimentações negativas.

Isso ocorre por um fator que vai além dos números: O clima de pessimismo entre investidores e demais agentes após uma baixa acaba se instaurando, podendo influenciar outros pares, que passam a compor essa onda negativa.

Numericamente falando, a aplicação dessa classificação refere-se a uma queda superior a 20% em um determinado ativo, quando anteriormente houve uma alta de mesmo teor. Quando esse cenário preenche 80% de todo o mercado, o Bear Market é aplicado de forma generalizada.

Uma equipe de analistas do Goldman Sachs estudou mais de cem anos da história das principais bolsas do mundo e concluiu que os mercados em baixa se dividem em três categorias: “cíclicos” – caracterizados por taxas de juros crescentes e lucros em queda -, “estruturais—associado a estouros de bolhas—e “dirigido a eventos”—causados ​​por choques externos como guerras e crises em mercados emergentes. e eventos (devido à guerra) algumas características.

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Segundo os autores do estudo, esse mercado em baixa não é estrutural, pois os balanços do setor privado (empresas e famílias) permanecem saudáveis ​​e o mercado de trabalho permanece apertado, não há choque sistêmico ou deslocamento nos mercados de crédito, apesar das fortes quedas nos preços de alguns ativos.


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