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O modelo de seguro auto intermitente, Pay Per Use (em português, Pague Pelo Uso), em que o motorista só aciona o seguro quando estiver rodando com o carro, tem registrado o menor índice de sinistralidade do setor nos últimos três anos. No primeiro semestre de 2022, a média do índice de sinistralidade do setor de seguro auto tradicional ficou em 73,12%, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Enquanto que, o modelo de seguro auto Pay Per Use registrou índice de sinistralidade de 57%.
Mesmo no auge do lockdown e do isolamento das pessoas, em 2020, quando a média do índice de sinistralidade no setor de seguros ficou em 54,11% para, depois, alcançar o índice de 62,95% em 2021, o índice de sinistralidade do Pay Per Use se manteve em 39% nos dois anos, bem abaixo das outras modalidades tradicionais de seguro auto, explica o CEO da Thinkseg, Andre Gregori.
“O automóvel tem forte correlação com mobilidade urbana e sinistralidade. E as mudanças no comportamento social e na mobilidade urbana pós-pandemia continuam refletindo na circulação de veículos. Os contratantes do modelo de seguro Pay Per Use (Pague pelo Uso) rodam, em média, até 300 quilômetros mensais. Registram o menor número de acidentes, roubos e furtos. Em contrapartida, têm melhor preço para este perfil de usuário” diz Gregori.
No seguro auto tradicional, todo o setor tem registrado aumento do preço dos carros novos, aumento do número de veículos seminovos, falta de peças de reposição, aumento de preço delas e elevado custo de mão de obra, além do aumento dos roubos e furtos de veículos.
“É importante o motorista avaliar os quilômetros rodados diariamente para, depois, tomar a decisão de adotar um novo modelo de seguro auto que permite ser acionado só durante o deslocamento. É um modo de ficar protegido, pagando menos, neste momento de elevação dos preços”, diz Gregori.
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