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O medo tomou conta de investidores e clientes do Credi Suisse, com investidores no Brasil assustados com a crise de confiança que se abateu sobre o Credit Suisse.
O segundo maior banco suíço registrou saques de US$ 88 bilhões em pouco mais de um mês em todo o mundo. No Brasil, foram R$ 4,5 bilhões somente em outubro, informa o Estadão, citando dados da Anbima. Ontem, o Credit anunciou que pode ter novo prejuízo bilionário no 4TRI. Com isso, suas ações fecharam em queda de 5% na bolsa de Zurique. Em Wall Street, os ADRs do banco amargaram perdas superiores a 6%.
O medo tem motivo?
A temporada de resultados referente ao 3T22 mal acabou, e o mercado começa a analisar as projeções dos dados operacionais das empresas no último trimestre do ano (4T22).
Para as expectativas do que esta por vir, o Credit Suisse alerta seus acionistas que o clima de “velório” deve seguir ditando o resultado da companhia no novo trimestre.
O Credit Suisse divulgou hoje que espera seu quinto prejuízo trimestral seguido nos últimos três meses deste ano. Segundo o banco, saídas líquidas de ativos levaram sua divisão de gestão de riquezas a enfrentar dificuldades em meio a uma dolorosa reestruturação de suas operações.
O Credit espera prejuízo antes de impostos de cerca de 1,5 bilhão de francos suíços (US$ 1,58 bilhão) no 4TRI, uma vez que reduções em depósitos e ativos sob administração deverão afetar a receita líquida de juros, assim como tarifas e comissões recorrentes, arrastando sua unidade de gestão de riquezas para o vermelho.
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