Mills (MILS3) é recomendada pelo Santander com potencial de alta de 63%

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O banco Santander iniciou a cobertura da Mills, empresa brasileira de locação de plataformas aéreas, com uma recomendação de compra e um preço-alvo de R$18, o que representa um potencial de alta de 63% em relação ao preço atual da ação. A análise do banco se baseia em três pilares que sustentam uma visão construtiva para a empresa.

O primeiro pilar é o crescimento de longo prazo do mercado core da Mills, que é a locação de plataformas aéreas para grandes empresas. O Santander acredita que a Mills deve fortalecer sua posição dominante nesse mercado, que já tem um market share de 30%, 5x maior que o segundo player, e expandir sua penetração. O banco vê muito espaço para aumentar a penetração dessas plataformas no Brasil com a profissionalização das empresas de construção e um padrão de segurança do trabalho mais elevado.

O segundo pilar é o crescimento na vertical de tratores e retroescavadeiras, que a Mills entrou no ano passado com a aquisição da Triengel. Os analistas do Santander veem um mercado substancialmente maior nessa vertical, onde a Mills poderá mostrar ao longo do tempo quão rentável ele pode ser. O mercado endereçável é enorme, com mais de 250 mil tratores e escavadeiras no Brasil, das quais só 25% estão nas mãos de empresas de aluguel. A estratégia da Mills nesse mercado é fechar contratos de aluguel de longo prazo e vender os ativos depois de cinco a sete anos de uso.

O terceiro pilar é uma combinação de ‘value’ e ‘growth’. A Mills negocia a um PEG Ratio de 0,2x, abaixo de players do setor como a Vamos e a Localiza, que negociam a 0,5x e 0,4x, respectivamente. O Santander vê a Mills negociando a 11x o lucro estimado para este ano, um desconto de 21% em relação aos peers locais do setor, que negociam, em média, a 13,8x. A projeção do Santander é que o lucro por ação da Mills cresça nos próximos três anos a uma taxa média anual de 45%.

Com base nesses pilares, o Santander acredita que a Mills é uma empresa com grande potencial de valorização. O banco recomenda a compra da ação e estabeleceu um preço-alvo de R$18. Abaixo está uma tabela com os preços alvo recomendados pelos analistas de diferentes bancos e corretoras:

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