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Ibovespa fecha em alta de 0,62%, impulsionado por Vale e Petrobras, mas com forte queda da Casas Bahia.
O Ibovespa fechou em alta moderada de 0,62%, atingindo os 128.890,23 pontos, refletindo a tendência positiva dos mercados externos. O desempenho positivo foi em grande parte apoiado pela performance das ações da Vale e Petrobras. As ações da Vale (VALE3) ganharam 1,37%, com o JPMorgan elevando o preço-alvo do papel e reiterando a recomendação de compra. Já as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) registraram altas de 1,72% e 2,20%, respectivamente, impulsionadas pela elevação do preço do petróleo.
No setor de varejo, as ações da Casas Bahia (BHIA3) apresentaram uma queda significativa de 14,14%, refletindo um movimento de realização de lucros após um período de ganhos anteriores. Além disso, outras empresas também sofreram quedas em reação aos resultados trimestrais divulgados, como no caso da Rede D’Or (RECV3) e JBS (JBSS3).
Por outro lado, as ações ligadas ao consumo registraram um desempenho positivo, com destaque para Pão de Açúcar (PCAR3) e Raia Drogasil (RADL3), que avançaram 6,96% e 2,52%, respectivamente. No setor bancário, as ações tiveram movimentos mistos, com alguns bancos apresentando ganhos, enquanto outros registraram quedas.
Apesar das oscilações, o mercado brasileiro se manteve em alta, impulsionado principalmente pelo desempenho favorável de grandes empresas como Vale e Petrobras, enquanto a queda da Casas Bahia chamou a atenção dos investidores.
Indicações de Powell sobre cortes de juros impulsionam queda do dólar enquanto balança comercial brasileira apresenta superávit em fevereiro
O dólar registrou uma queda significativa após as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, indicando possíveis cortes de juros nos Estados Unidos ainda este ano. Powell afirmou que cortes de juros seriam “provavelmente” apropriados em 2024, condicionados ao desenvolvimento econômico esperado. Ele ressaltou que o Fed não necessariamente aguardaria a inflação atingir exatamente a meta de 2% antes de iniciar o ciclo de afrouxamento, mas exigiria evidências sólidas de uma desaceleração sustentável dos preços.
No mercado brasileiro, os investidores também observaram os números da balança comercial de fevereiro, que apresentou um superávit de US$ 5,447 bilhões, mais que o dobro em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Essa forte performance foi impulsionada não apenas pelo aumento do fluxo cambial positivo nas últimas semanas, principalmente pelo lado comercial, mas também por uma melhoria perceptível na frente financeira, com investidores estrangeiros retomando suas posições na Bolsa de Valores de São Paulo.
Esses eventos colaboraram para a queda do dólar frente ao real. O dólar à vista fechou em baixa de 0,21%, cotado a R$ 4,9453, após oscilar entre R$ 4,9331 e R$ 4,9467 ao longo do dia. Enquanto isso, o dólar futuro para abril também registrava uma queda de 0,24%, atingindo R$ 4,9560.
No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, recuava 0,41%, enquanto o euro e a libra esterlina ganhavam terreno em relação ao dólar, refletindo o clima favorável aos ativos de risco nos mercados globais.
No fechamento, o DI para Jan25 subiu a 9,880% (de 9,877%, ontem). O DI Jan26, a 9,705% (de 9,666%). O Jan27, a 9,900% (de 9,865%); o Jan29, a 10,335% (de 10,301%), o Jan31, a 10,570% (de 10,544%). O Jan33, a 10,670% (de 10,652%).
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