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FMI piora previsão fiscal do Brasil, vê alívio após governo Lula

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  • O Fundo Monetário revisou de forma negativa as projeções fiscais do Brasil
  • FMI prevê dívida bruta do Brasil em aumento de 84,7% à 86,7%
  • A situação da dívida brasileira é mais desafiadora do que a observada em outros países emergentes

O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou negativamente as projeções fiscais do Brasil. Agora, estima-se que o país terá déficits primários de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e 0,3% em 2025. Anteriormente, esses números eram de -0,2% para ambos os anos, conforme a última análise em outubro.

Os dados do Monitor Fiscal do FMI, divulgados na quarta-feira (17/4), indicam que o Brasil só deverá zerar o déficit em 2026, no último ano do governo Lula. A partir de 2027, espera-se que o país alcance um superávit de 0,4% do PIB, mantendo-se positivo até 2029, último ano das projeções.

O FMI prevê que a dívida pública bruta do Brasil aumentará de 84,7% do PIB em 2023 para 86,7% este ano. Chegando a 90,9% em 2026, último ano do governo Lula.

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No entanto, essas projeções representam uma melhora em relação ao último Monitor Fiscal, divulgado em outubro. Naquela época, estimava-se que a dívida bruta aumentaria de 88,1% em 2023 para 90,3% já em 2024.

De acordo com o estudo do FMI, a situação da dívida brasileira é mais desafiadora do que a observada em outros países emergentes, com uma média em torno de 70,3% do PIB em 2024 (enquanto o Brasil está em 86,7%). A instituição ressaltou que a situação do débito do Brasil é superior apenas à de países como Egito e Ucrânia. Surpreendentemente, a Argentina, apesar da forte turbulência econômica, apresenta uma dívida menor, correspondendo a 86,2% do PIB neste ano.

Apesar de divulgadas nesta quarta-feira, as projeções do FMI foram feitas antes da mudança da meta fiscal para 2025, anunciada pelo governo federal. Agora, a estimativa é de déficit zero para o próximo ano, com a possibilidade de um saldo negativo de 0,25% do PIB. Anteriormente, a meta era um superávit de 0,5% do produto em 2025.

Popularidade de Lula apresenta queda em quatro estados

Uma nova pesquisa realizada pela Quaest revelou índices de Aprovação e Reprovação ao Governo Lula (PT) em quatro estados brasileiros. A pesquisa ouviu eleitores de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.

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Em São Paulo, 50% dos eleitores aprovam Lula, enquanto 48% o reprovam. Apenas 2% não souberam ou não quiseram responder. Quanto ao governo federal, no estado, registra-se 32% de avaliações positivas, 37% de avaliações negativas e 29% consideram-no regular. Novamente, 2% não souberam ou não quiseram responder.

A pesquisa em SP ouviu 1.656 eleitores, com uma margem de erro de 2,4 pontos percentuais neste recorte.

Em Minas Gerais, 52% dos entrevistados aprovam o mandato de Lula, enquanto 47% o reprovam. Apenas 1% não soube ou não quis responder. Os eleitores mineiros positivamente avaliam o governo petista, com 34% de aprovação, enquanto 35% expressam avaliações negativas em relação ao trabalho realizado. Além disso, 30% consideram a gestão atual como regular.

Para MG, a margem de erro da pesquisa é levemente maior, sendo de 2,5 pontos percentuais. No estado, foram realizadas 1.506 entrevistas.

No Paraná, Lula enfrenta uma taxa de reprovação de 54%. A atual gestão, por sua vez, possui apenas 44% de aprovação no estado do Sul do País, com 2% que optaram por não responder. Na avaliação do governo petista, a desvantagem se acentua ainda mais, com 41% dos entrevistados indicando avaliação negativa e apenas 30% expressando avaliação positiva em relação ao trabalho do governo. Outros 27% consideram a gestão como regular.

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pesquisa, que entrevistou 1.121 eleitores no Paraná, tem uma margem de erro de 2,9 pontos percentuais.

Por fim, a Quaest também revela que Lula tem 49% de aprovação em Goiás e 50% de reprovação, com apenas 1% que não soube ou não quis responder. Assim como no Paraná, a avaliação é mais negativa (40%) do que positiva (32%). O grupo classificado como ‘regular’ soma 27%. No estado, foram realizadas 1.127 entrevistas, e a margem de erro estimada é de 2,9 pontos percentuais.


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