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- Em pesquisa da CNT, dados mostram a avaliação positiva de Lula, em queda
- 37,4% dos entrevistados consideram a gestão como positiva
- Somando, portanto, os 12,6% que a classificam como ótima e os 24,8% que a veem como boa
A pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou que a avaliação positiva do governo de Lula diminuiu 5,3 pontos entre janeiro e maio. De acordo com os dados, 37,4% dos entrevistados consideram a gestão como positiva. Somando os 12,6% que a classificam como ótima e os 24,8% que a veem como boa.
Em contrapartida, a avaliação negativa do governo aumentou mais de dois pontos, alcançando 30,5% em maio. Destes, 8,0% consideram a gestão como ruim e 22,5% a classificam como péssima. 30,6% dos entrevistados consideraram a gestão como regular. Outros 1,5% não souberam ou não responderam.
Entre os dias 1º e 5 de maio, pesquisadores conduziram entrevistas presenciais com 2.002 pessoas. Apresentando, assim, uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.
Em janeiro, quando a CNT divulgou sua pesquisa anterior, a avaliação positiva era de 42,7%, com 14,2% classificando a gestão como ótima e 28,5% como boa. Na pesquisa anterior, a soma de “ruim” e “péssimo” representava 27,9% das respostas, enquanto aqueles que consideravam o governo regular eram 28,1%.
FMI piora previsão fiscal do Brasil, vê alívio após governo Lula
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou negativamente as projeções fiscais do Brasil. Agora, estima-se que o país terá déficits primários de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e 0,3% em 2025. Anteriormente, esses números eram de -0,2% para ambos os anos, conforme a última análise em outubro.
Os dados do Monitor Fiscal do FMI, divulgados na quarta-feira (17/4), indicam que o Brasil só deverá zerar o déficit em 2026, no último ano do governo Lula. A partir de 2027, espera-se que o país alcance um superávit de 0,4% do PIB, mantendo-se positivo até 2029, último ano das projeções.
O FMI prevê que a dívida pública bruta do Brasil aumentará de 84,7% do PIB em 2023 para 86,7% este ano. Chegando a 90,9% em 2026, último ano do governo Lula.
No entanto, essas projeções representam uma melhora em relação ao último Monitor Fiscal, divulgado em outubro. Naquela época, estimava-se que a dívida bruta aumentaria de 88,1% em 2023 para 90,3% já em 2024.
De acordo com o estudo do FMI, a situação da dívida brasileira é mais desafiadora do que a observada em outros países emergentes, com uma média em torno de 70,3% do PIB em 2024 (enquanto o Brasil está em 86,7%). A instituição ressaltou que a situação do débito do Brasil é superior apenas à de países como Egito e Ucrânia. Surpreendentemente, a Argentina, apesar da forte turbulência econômica, apresenta uma dívida menor, correspondendo a 86,2% do PIB neste ano.
Apesar de divulgadas nesta quarta-feira, as projeções do FMI foram feitas antes da mudança da meta fiscal para 2025, anunciada pelo governo federal. Agora, a estimativa é de déficit zero para o próximo ano, com a possibilidade de um saldo negativo de 0,25% do PIB. Anteriormente, a meta era um superávit de 0,5% do produto em 2025.
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