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Brasil está no 3º lugar na América do Sul em índice de prontidão para a IA

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O Brasil ocupa a terceira posição na região, ficando atrás do Chile e do Uruguai.

  • Pontuações:
    • Chile: 0,59
    • Uruguai: 0,55
    • Brasil: 0,50
  • Comparação global:
    • A região sul-americana está distante dos líderes globais, como os países nórdicos, Estados Unidos e Canadá.
  • Riscos e benefícios da IA:
    • A IA pode impulsionar a produtividade e o crescimento econômico, mas também pode eliminar empregos e aumentar a desigualdade.
  • Recomendações do FMI:
    • Economias avançadas devem expandir redes de segurança social, investir na formação de trabalhadores e priorizar a inovação e a integração da IA.
    • Mercados emergentes e economias em desenvolvimento devem focar na construção de uma base sólida por meio de infraestruturas digitais e capacitação dos trabalhadores.

De acordo com um recente índice elaborado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil está na terceira posição entre os países da América do Sul em termos de prontidão para a inteligência artificial (IA). O ranking é liderado pelo Chile, seguido pelo Uruguai.

O índice, chamado de Índice de Preparação para IA (AIPI, na sigla em inglês), avalia o nível de preparação de 174 países para a adoção da IA. Ele considera diversos indicadores macroestruturais, incluindo infraestrutura digital, capital humano, políticas de mercado de trabalho, inovação, integração econômica, regulação e ética.

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A pontuação do Brasil é de 0,50, enquanto o Chile lidera com 0,59 e o Uruguai obtém 0,55. Na sequência, temos Peru e Colômbia empatados com 0,49, seguidos por Argentina (0,47), Equador (0,44), Suriname e Guiana (0,42) e Paraguai (0,41). Bolívia (0,38) e Venezuela (0,27) estão nas últimas posições no continente.

Apesar do desempenho positivo, a região sul-americana ainda está distante dos líderes globais, como os países nórdicos, Estados Unidos e Canadá, que alcançam pontuações entre 0,75 e 0,77. A China também se destaca, com 0,64.

O FMI destaca que a IA pode impulsionar a produtividade e o crescimento econômico, mas também alerta para os riscos, como a eliminação de empregos e o aumento da desigualdade. Segundo a pesquisa do FMI, 33% dos empregos em economias avançadas, 24% em economias emergentes e 18% em países de baixa renda podem estar em risco devido à automação.

Enquanto as economias avançadas devem expandir redes de segurança social, investir na formação de trabalhadores e priorizar a inovação e a integração da IA, os mercados emergentes e as economias em desenvolvimento devem focar na construção de uma base sólida por meio de infraestruturas digitais e capacitação dos trabalhadores.

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Em tempo: Brasileiros teme ser substituído pela IA no trabalho

Aproximadamente metade dos brasileiros (47%) acredita que o uso de Inteligência Artificial em produtos e serviços os deixam nervosos. A média global é de 50%, sendo que os países com o maior índice de nervosismo com relação ao uso de IA são Irlanda (67%), Nova Zelândia (66%) e Grã Bretanha (64%). Enquanto Polônia (37%), China (34%) e Japão (25%) ocupam as últimas posições da lista.

O estudo também revela que 56% da nação brasileira afirma que o uso da IA em produtos e serviços traz mais benefícios do que desvantagens, o que aproxima o Brasil da percepção mundial, já que o índice global é de 55%. Os países que melhor avaliam como positivo são China (83%), Indonésia (80%) e Tailândia (77%). Já os que menos concordam com essa afirmação são Estados Unidos (39%), Bélgica (38%) e Holanda (36%).

Quanto à compreensão sobre o que é Inteligência Artificial, 6 em cada 10 brasileiros (64%) asseguram ter um bom entendimento sobre o que é a IA. O estudo é realizado em regiões mais urbanas do Brasil e a média global é de 67%. Os países que possuem menor entendimento do que é a Inteligência Artificial são Suíça (57%), Itália (51%) e Japão (44%).

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Já quando questionados se sabem quais tipos de produtos e serviços usam inteligência artificial, 57% dos brasileiros afirmaram que sim. China (81%), Indonésia (80%) e Tailândia (69%) são as nações que lideram o ranking. O índice global é 52%.

Os dados foram apurados por meio da pesquisa “Monitor de Inteligência Artificial 2024”, realizada pela Ipsos em 32 países, entre o período de 19 de abril e 3 de maio de 2024.


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