Continua após o anúncio
O risco-país disparou bastante e isso deixou o exterior muito mais cauteloso em relação ao Brasil. Dessa forma, esse tipo de indicador ajuda na orientação dos estrangeiros para que eles negociem ou não no país.
Assim, é importante entender que quando esse índice está elevado o risco de investir em determinado país é maior. Então vamos saber mais sobre o assunto e verificar o qual é a importância desse risco-país.
Risco-país do Brasil aumentou
No dia 27 de fevereiro de 2020, o risco-país aumentou consideravelmente e obteve o maior patamar em 4 meses. Desse modo, o spread de todos os contratos CDS (Credit Default Swap) cresceu de 111 para 131 pontos.
Assim, esse é o maior número de CDS desde o mês de outubro de 2019 que apresentava 132 pontos. Nesse sentido, esse índice é como se fosse um seguro que visa evitar que a inadimplência seja realizada.
Pois, a seguradora é quem irá emitir esse título e assumirá a responsabilidade dele, evitando assim um calote. Então, o CDS do Brasil possui uma alta que chega na faixa dos 40% desde o dia 21 de fevereiro.
Dessa maneira, o país se iguala ao México com 41,5% e com a Colômbia que apresenta 43,4%. Enquanto que as variações menores são da Rússia com 23,6%, África do Sul com 17,6% e Turquia (15,8%).
De fato, o risco-país é um tipo de grau que mede a instabilidade da economia de uma nação. Ou seja, uma avaliação do crédito feita para os estrangeiros que pretendem investir em um país.
Assim, se utiliza o CDS para indicar o risco que um país pode apresentar no quesito calote. E com isso existe grande possibilidade dele vir a não pagar as suas dívidas corretamente.
Contudo, se o risco-país estiver em queda significa que ele é um bom pagador e que é mais confiável. Portanto, esse indicador é muito importante e demonstra quais são os países mais responsáveis e estáveis.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.