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Os Estados Unidos provavelmente vai impor novas sanções economicas à China. O conselheiro de segurança nacional da Casa Branca Robert O’Brien, disse no domingo, que, se Pequim implementar uma lei de segurança nacional para controlar Hong Kong, novas sanções podem ser impostas.
O então projeto de lei que a China pretende por em prática sobre Hong Kong, na visão de O’Brien. Seria uma proposta de “sentença de morte” para a autonomia de Hong Kong.
Dessa maneira o secretário dos Estados Unidos, alertou que Hong Kong poderia perder seu status como um importante centro financeiro global. Sendo assim como consequência, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, não seria capaz de certificar que a cidade manterá um “alto grau” de autonomia.
Portanto isso resultaria na imposição de novas sanções contra a China. Caso seja alterada a Lei de Direitos Humanos e Democracia de 2019 de Hong Kong, disse O’Brien.
″É difícil ver como Hong Kong pode permanecer o centro financeiro asiático se a China o controlar”. Disse O’Brien ao Chuck Todd, da NBC, em “Meet the Press”. Ele disse que Hong Kong se desenvolveu por causa do livre mercado e um sistema capitalista.
“Se essas coisas desaparecerem, não tenho certeza de como a comunidade financeira pode ficar lá. Eles não vão ficar em Hong Kong para serem dominados pelo partido comunista.”
A lei foi anunciada durante reunião do parlamento da China. A sessão foi adiada por meses durante a pandemia de coronavírus. Hong Kong enfrentou meses de violentos protestos antigovernamentais antes que a pandemia fechasse a China.
Conflito na China
A China incitou forte oposição de ativistas e políticos pró-democracia. Milhares de manifestantes se uniram em protestos no domingo, contra a nova lei. A polícia de Hong Kong utilizou gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar a multidão.
Cerca de 200 impoprtantes personalidades políticas do Reino Unido, Europa, Austrália, América do Norte e Ásia condenaram a lei.
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