Santander (SANB11) compra 60% da Toro Investimentos

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O Banco Santander (SANB11) anunciou hoje que fechou um acordo de compra de 60% das ações da corretora Toro Investimentos.

Após a aprovação da compra pelas autoridades econômicas, a Toro será fundida com a Pi Investimentos, subsidiária do Santander. De acordo com o banco, a operação visa “formar uma das melhores plataformas de investimentos em renda fixa e variável do país”.

“Percebemos que a Pi e a Toro são duas legítimas representantes da mais nova geração das plataformas de investimento. Ambas são catalisadoras da desintermediação e democratização de produtos antes reservados a clientes com mais recursos.”

– Alberto Monteiro, vice-presidente executivo de wealth management do Santander.

Além disso, segundo o Santander, a Pi Investimentos emprestará suas cores ao logotipo da nova empresa. O executivo Gabriel Kallas continuará como CEO, enquanto o atual CEO da Pi, José Clemenceau, assumirá o posto de COO (chief operating officer).

As empresas

A Toro Investimentos foi a primeira plataforma brasileira a montar uma estrutura completamente de forma autônoma de corretagem de valores. Foi criada em 2010, na cidade de Belo Horizonte, e há dois anos atua na intermediação de transações de valores mobiliários.

Além disso, vale destacar que a corretora mineira passou da 20° para a 12° posição na B3 (B3SA3) em volume de negócios.

Por outro lado, a Pi é a novata, criada em 2019 pelo próprio Santander, como uma plataforma aberta de investimentos 100% digital.

Dessa forma, além de somar as carteiras de clientes, a nova empresa que será formada pela fusão de ambas as corretoras irá se beneficiar da tecnologia autônoma da Toro. Além disso, contará com um modelo de negócios B2B (business to business), desenvolvido pela Pi, para atuar junta a gestores, consultores de investimentos e Family offices.

O cofundador e atual CEO da Toro, Gabriel Kallas disse:

“A associação com uma instituição como o Santander nos dará condições de atingir novos segmentos de mercado e ganhar escala em abrir mão de nossas premissas fundamentais, de garantir ao investidor liberdade para fazer suas escolhas, simplicidade para gerir seus recursos e conhecimento sobre o mercado, por meio de nossos serviços de informação e assessoria”.

Fonte: G1

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