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As bolsas de valores registraram quedas significativas e o dólar teve um aumento generalizado, refletindo a preocupação dos investidores com as perspectivas de aumento das taxas de juros em vários países e os dados que apontam para uma estagnação da atividade econômica.
No Brasil, o Ibovespa operou com queda de 0,44%, chegando a 118.405,76 pontos. A queda das ações importantes foi impulsionada pela baixa das commodities, especialmente em uma sessão de feriado na China.
Nos Estados Unidos, o Dow caiu 0,56%, o S&P recuou 0,59% e o Nasdaq teve uma queda mais expressiva, de 0,83%. Essas quedas foram influenciadas pelas declarações de Jerome Powell e outros membros do Federal Reserve (Fed), que reforçaram sua disposição em controlar a inflação.
No mercado cambial, o dólar se fortaleceu em relação a várias moedas, aproveitando seu status de porto seguro. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, registrou um ganho de 0,51%, atingindo 102,911 pontos. Em relação ao real, o dólar subiu para R$ 4,7813, representando um aumento de 0,19%.
Os rendimentos dos Treasuries estão em queda, o que também reflete a aversão ao risco dos investidores. No Brasil, os juros também estão em baixa, com os investidores aguardando a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que será divulgada na próxima terça-feira. A decisão do Copom de manter a taxa Selic em 13,75% sem sinalizar uma redução em agosto tem gerado críticas por parte do governo. Geraldo Alckmin, por exemplo, afirmou que não há nada pior para a questão fiscal do que uma Selic desnecessariamente elevada. Além disso, os dados do IPC-S ficaram abaixo do esperado.
No cenário internacional, os índices PMI de países europeus vieram mais fracos do que o esperado, enquanto nos Estados Unidos também foram aquém das expectativas. Esses dados contribuíram para a atmosfera de pessimismo nos mercados.
Os destaques da bolsa
Enquanto isso, a CVC (CVCB3) passou por sucessivos leilões e suas ações operaram de forma volátil após o fechamento do preço de sua oferta subsequente (follow-on) em R$ 3,30 por ação. Analistas acreditam que a oferta pode pressionar os papéis da empresa no curto prazo.
Empresas | Preço Atual (R$) | Maior alta (R$) | Maior baixa (R$) | Preço de abertura | Variação desde abertura (%) |
PETR3 | 34,34 | 34,87 | 34,17 | 34,82 | -1,38% |
PRIO3 | 37,55 | 37,99 | 37,23 | 37,96 | -1,08% |
RRRP3 | 31,16 | 31,4 | 30,82 | 31,39 | -0,73% |
ITUB4 | 28,69 | 28,85 | 28,48 | 28,85 | -0,55% |
SANB11 | 30,61 | 30,7 | 30,37 | 30,37 | 0,79% |
BBDC4 | 16,64 | 16,85 | 16,52 | 16,81 | -1,01% |
AMER3 | 1,16 | 1,18 | 1,15 | 1,16 | 0,00% |
VIIA3 | 2,34 | 2,5 | 2,3 | 2,5 | -6,40% |
MGLU3 | 3,52 | 3,63 | 3,47 | 3,58 | -1,68% |
BBAS3 | 50,7 | 51,14 | 50,56 | 51,11 | -0,80% |
CPLE6 | 8,01 | 8,04 | 7,64 | 7,66 | 4,57% |
AMBP3 | 19,18 | 19,29 | 19,03 | 19,29 | -0,57% |
OIBR3 | 1,07 | 1,1 | 1,06 | 1,07 | 0,00% |
ITUB4 | 28,69 | 28,85 | 28,48 | 28,85 | -0,55% |
O setor de petróleo também foi afetado, com as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4) e outras empresas do segmento registrando queda. As ações do setor de mineração e siderurgia também apresentaram desvalorização, enquanto os grandes bancos também foram impactados pela queda geral do mercado.
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