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Apesar de demissões e rumores de saída, N26 reafirma compromisso com o Brasil e foca em conversão de usuários e novos produtos.
O banco digital alemão N26 está passando por um período desafiador no Brasil, tendo demitido cerca de 15% de sua equipe recentemente. No entanto, o CEO da operação brasileira, Eduardo Prota, negou os boatos de que a empresa planeja deixar o país.
Segundo Prota, as demissões são uma resposta ao atual clima de mercado e não indicam uma decisão mais drástica. O N26 agora concentra seus esforços em converter usuários para que usem o banco como sua conta principal. Apesar dos obstáculos, Prota mantém o otimismo e destaca o diferencial da empresa, incluindo a ferramenta Spaces, que permite aos usuários criar contas diferentes para ajudar a economizar dinheiro. Além disso, a N26 tem planos de lançar novos produtos no Brasil, como investimentos, crédito pessoal e criptomoedas.
N26 no Brasil: CEO refuta rumores de saída e reafirma compromisso com o mercado em meio a ajustes internos
O banco digital alemão N26 está enfrentando desafios no Brasil, tendo demitido aproximadamente 15% de seus funcionários recentemente. Essa medida levou a especulações sobre uma possível saída da empresa do país. No entanto, o CEO da operação brasileira, Eduardo Prota, negou veementemente essas alegações durante uma entrevista ao Brazil Journal.
Prota afirmou que as demissões foram uma resposta necessária ao atual clima de mercado, e não indicam uma decisão drástica de abandonar o país. O foco atual do N26 é converter seus usuários para que utilizem o banco como sua conta principal, em vez de apenas uma opção secundária. Atualmente, existem cerca de 800 mil pessoas na fila de espera do aplicativo. No entanto, a empresa está adotando uma abordagem mais seletiva, aceitando aproximadamente 3 mil novos clientes por dia.
Apesar dos desafios enfrentados, Prota mantém um otimismo cauteloso em relação ao futuro do N26 no Brasil. Ele destaca o diferencial da empresa, em especial sua ferramenta Spaces, que permite aos usuários criar contas distintas para ajudar na organização financeira e economia de dinheiro. Além disso, o CEO revelou que a N26 tem planos de lançar novos produtos no mercado brasileiro, incluindo investimentos, crédito pessoal e criptomoedas.
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Prota rejeitou a ideia de que o N26 chegou ao Brasil em um momento desfavorável para os bancos digitais. Ele enfatizou que a empresa ingressou no mercado quando a festa dos bancos digitais estava atingindo seu auge e que agora é o momento de aprender com os erros e ser ainda mais eficiente. Ele acredita que o mercado brasileiro ainda possui um grande potencial, com estimativas de abertura de 200 milhões de contas nos próximos anos.
Em resumo, apesar das dificuldades enfrentadas e das demissões, o N26 está comprometido com o Brasil e busca consolidar sua presença no país, apostando em conversão de usuários e diversificação de produtos para conquistar um público cada vez maior e aproveitar o potencial do mercado financeiro brasileiro.
Fintech Neon faz ajustes em seu quadro de colaboradores
Outro banco digital que também busca um lugar no horizonte do mercado brasileiro é o Neon, mas não tá fácil.
A fintech, que oferece produtos como conta digital, cartão de crédito e empréstimos, confirmou em fevereiro que realizou desligamentos, embora não tenha divulgado o número exato.
Segundo relatos, cerca de 200 funcionários teriam sido demitidos. Assim como a N26, a Neon afirmou que os ajustes foram necessários para enfrentar os desafios macroeconômicos deste ano.
As startups têm enfrentado dificuldades para se tornarem mais eficientes e rentáveis diante da pressão causada pela alta dos juros.
As demissões em massa tornaram-se cada vez mais comuns como forma de enxugar custos. Cerca de 4 mil demissões foram realizadas entre as startups com avaliação superior a US$ 1 bilhão, conhecidas como “unicórnios”, segundo levantamento do Estadão.
Embora seja uma notícia ruim, os ajustes no quadro de colaboradores da Neon podem ser necessários para garantir a sustentabilidade da empresa em um cenário econômico desafiador. As startups precisam se adaptar e buscar soluções para enfrentar as dificuldades e se manter competitivas no mercado.
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