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- Segundo o Índice FipeZAP, o aluguel residencial experimentou um aumento médio de 14,6% nos últimos 12 meses nas 36 cidades analisadas
- Dessa forma, incluindo 22 capitais
- Esse crescimento supera significativamente a inflação oficial do período
Segundo o Índice FipeZAP, o aluguel residencial experimentou um aumento médio de 14,6% nos últimos 12 meses nas 36 cidades analisadas. Dessa forma, incluindo 22 capitais. Esse crescimento supera significativamente a inflação oficial do período. A medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 4,5%. A discrepância em relação ao IGP-M, um indicador frequentemente utilizado para reajustar contratos de locação, também é notável, já que esse índice registrou uma alta de apenas 3,82% no mesmo intervalo.
O levantamento revela que a alta nos aluguéis se acentuou mais para imóveis com um dormitório, que registraram um aumento médio de 17,5% entre julho de 2023 e julho deste ano. Em contrapartida, os imóveis com três dormitórios apresentaram um reajuste mais modesto, de 13,2% no mesmo período. Essa disparidade nos reajustes pode indicar uma demanda crescente por imóveis menores, à medida que os locatários buscam opções mais acessíveis.
O aumento nos aluguéis residenciais tem variado significativamente entre as diferentes cidades brasileiras, refletindo a dinâmica do mercado imobiliário.
Os dados recentes atualizados por FipeZAP
De acordo com dados recentes, Campo Grande lidera a lista com uma impressionante alta de 40,7% nos aluguéis, seguida por Aracaju, que registrou um aumento de 36,44%. Salvador também apresenta um aumento significativo, com os aluguéis subindo 21,80%.
Outras cidades que se destacam são Porto Alegre e Curitiba, com altas de 20,54% e 20,21%, respectivamente. Recife segue com um aumento de 18,29%, enquanto Brasília e Belo Horizonte apresentam reajustes de 17,82% e 16,73%, respectivamente.
Goiânia, por sua vez, registrou um aumento de 16,51%, e Belém viu os aluguéis subirem 14,38%. Fortaleza e João Pessoa tiveram altas de 14,09% e 12,88%, enquanto São Paulo e Rio de Janeiro registraram aumentos mais modestos, de 12,02% e 11,32%.
Cidades como Cuiabá (10,21%), São Luís (9,73%) e Florianópolis (8,76%) também mostraram crescimento, mas em menor escala. Natal (8,56%) e Teresina (8,49%) apresentaram aumentos semelhantes, enquanto Manaus (7,51%) e Maceió (6,67%) tiveram reajustes mais discretos. Por fim, Vitória se destacou como a cidade com o menor aumento, com apenas 3,67%.
O levantamento revelou as cidades com os maiores valores de aluguel por metro quadrado. Em média, o custo do metro quadrado nas 36 cidades monitoradas é de R$ 46,41, mas as variações regionais são significativas.
Capitais com aluguel mais caro
Recentemente, um levantamento revelou quais são as capitais brasileiras com os aluguéis mais altos por metro quadrado. São Paulo lidera a lista, com um custo médio de R$ 55,69 por metro quadrado, consolidando sua posição como a cidade mais cara para locação no Brasil.
Florianópolis segue em segundo lugar, com aluguéis a R$ 53,72 o metro quadrado, enquanto Recife ocupa a terceira posição, com um custo de R$ 52,14. Maceió e São Luís também figuram entre as capitais mais caras, com preços de R$ 50,43 e R$ 49,55, respectivamente.
Belém e Rio de Janeiro apresentam custos de R$ 48,01 e R$ 47,96, ficando logo abaixo na lista. Brasília, a capital federal, registra um valor médio de R$ 46,98 por metro quadrado, enquanto Manaus e Vitória têm aluguéis de R$ 45,31 e R$ 43,16, respectivamente.
Outras capitais com aluguéis elevados incluem Curitiba (R$ 40,64), Belo Horizonte (R$ 40,45) e João Pessoa (R$ 39,96). Salvador e Goiânia apresentam valores de R$ 38,64 e R$ 38,41, enquanto Cuiabá (R$ 37,84) e Porto Alegre (R$ 36,16) também estão entre as capitais mais caras.
As cidades de Natal (R$ 34,60) e Campo Grande (R$ 34,36) seguem na lista, com Fortaleza (R$ 30,47) e Aracaju (R$ 26,85) apresentando aluguéis mais baixos. Por fim, Teresina tem o custo mais acessível, com aluguéis a R$ 21,36 por metro quadrado.
Esses dados ilustram as variações significativas nos preços de locação em diferentes capitais, refletindo a dinâmica do mercado imobiliário em cada região do Brasil.
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