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A Prio, anteriormente conhecida como PetroRio, anunciou um aumento significativo em suas reservas 1P, aquelas cuja estimativa tem mais de 90% de probabilidade de acerto. As reservas totais 1P subiram para 550 milhões de barris, um aumento de 27% em relação ao ano anterior. Com isso, a empresa mais que dobrou as suas reservas 1P no Campo de Frade, que passaram de 60 milhões de barris para mais de 120 milhões de barris. O aumento foi impulsionado pelos resultados positivos das campanhas de perfuração da empresa, principalmente nos reservatórios ODP-4 e MUP-5, que estão produzindo acima do projetado pela empresa.
Além disso, a Prio anunciou que o capex para a extração de cada barril caiu de US$ 7,6 para US$ 5,5, graças ao trabalho de otimização de custos que a empresa tem feito. A redução do capex é um destaque importante no mercado, visto que, há duas semanas, a PetroRecôncavo mostrou um aumento de 63% no capex de extração, atribuído às pressões inflacionárias do setor e a uma maior complexidade no portfólio de projetos.
No relatório de reservas divulgado pela Prio, a empresa também destacou o término da campanha de perfuração do M5P-2, um poço que também fica dentro do Campo de Frade e que não entrou no relatório de reservas deste ano. Analistas estão estimando uma produção de 4 mil barris por dia para este poço.
A empresa opera os campos de Polvo, Frade e Albacora Leste e vale R$ 28 bilhões na B3. O maior acionista da Prio é o empresário Nelson Tanure, cujos veículos têm 14,5% do capital. A ação da empresa encerrou o dia em queda de 0,61%, cotada a R$ 32,4.
Em sua mais recente análise, o BTG Pactual manteve a recomendação de compra para as ações da PetroRio, com preço-alvo de R$ 58,00.
Os analistas destacam continuarem compradores da PetroRio, observando “a tese de investimento oferecendo uma combinação rara de uma empresa desalavancada, pronta para crescer ainda mais (organicamente e inorganicamente), com um histórico comprovado e negociando a múltiplos baratos”.
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