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Banco Central volta atrás e Real Digital pode não funcionar em blockchain

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Ao que parece, o Real Digital pode não ser feito dentro de uma estrutura blockchain. As informações são da CoinTimes.

A moeda digital do Banco Central do Brasil (CBDC) seria baseada na tecnologia blockchain, ao menos era isso o que todo mundo imaginava, mas agora essa notícia foi desmentida pelo próprio Banco Central.

Segundo o que apurou o CoinTimes, a CBDC será criada em uma rede DLT (Tecnologia de Registro Distribuído) permissionada, ou seja, não será descentralizada e só será permitida para uso pelo Banco Central e instituições financeiras, segundo nota enviada ao portal de notícias.

A blockchain e a DLT são termos que muitas vezes são usados ​​de forma intercambiável, mas há diferenças entre eles.

A blockchain é uma forma específica de DLT, onde os dados são registrados em um bloco e cada bloco é conectado ao anterior por meio de uma cadeia de blocos, criando uma cadeia de registros imutáveis. O blockchain é geralmente usado para criptomoedas e outros projetos que requerem descentralização.

DLT, por outro lado, é uma categoria mais ampla que inclui a blockchain, mas também outras tecnologias de registro distribuído, como DAG (Directed Acyclic Graph). DLT é uma tecnologia que permite que vários participantes registrem e compartilhem informações de forma segura e confiável, sem a necessidade de um intermediário central.

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O anúncio do Banco Central pode ser considerado algo negativo por alguns que são mais aficionado pela tecnologia blockchain, pois a descentralização é uma das principais vantagens da rede e a CBDC poderá perder essa vantagem.

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Além disso, algumas pessoas acreditam que a blockchain é uma tecnologia mais segura e confiável do que outras formas de DLT.

Por outro lado, outros argumentariam que o anúncio pode ser positivo, pois uma CBDC baseada em uma DLT permissionada pode ser mais fácil de implementar e regulamentar, e pode garantir maior segurança e escalabilidade. Além disso, a CBDC não precisa ser descentralizada para oferecer vantagens como rapidez e baixo custo nas transações.

Existem criptomoedas que usam outras formas de DLT além da blockchain. A Directed Acyclic Graph (DAG) é uma delas, e algumas criptomoedas, como IOTA, Nano e Byteball, usam essa tecnologia.

DAGs são estruturas de dados distribuídas que permitem transações rápidas e escaláveis, sem a necessidade de mineradores e sem taxas de transação.

Outras criptomoedas como Hashgraph e Holochain também usam formas diferentes de DLT.

É importante mencionar, no entanto, que a maioria das criptomoedas existentes, incluindo Bitcoin e Ethereum, usam uma blockchain baseada em cadeia de blocos como forma de registro distribuído.

Mais de 100 países trabalham no desenvolvimento de suas moedas digitais de bancos centrais

De acordo com um estudo do Atlantic Council, cerca de 114 países estão trabalhando no desenvolvimento de suas moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

Essas nações, que respondem conjuntamente por 95% do PIB global, estão buscando criar suas próprias CBDCs.

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O estudo do Atlantic Council aponta que nos próximos 5 anos, provavelmente, 95% da economia global estará vinculada a ativos digitais, sejam eles descentralizados ou centralizados como CBDCs.

Isso indica uma tendência crescente de interesse nos ativos digitais e uma maior participação de bancos centrais nessa área.

O relatório também destaca que nos últimos dois anos, o interesse dos Bancos Centrais em moedas digitais aumentou 280%.

Antes da pandemia do Covid-19, apenas 35 bancos declaravam trabalhar em CBDCs, mas esse número saltou em 2022.

Esses dados refletem como a pandemia e a transformação digital tem acelerado a adopção de CBDCs e a necessidade de países de se prepararem para as tendências futuras.


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