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Bancos Centrais podem perder autonomia por erros na política monetária aponta especialista

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O ex-Pimco Mohamed El-Erian, principal consultor econômico da Allianz SE, alerta que os bancos centrais correm o risco de perder sua autonomia se não prestarem contas sobre os erros do passado na política monetária, como a lenta resposta à inflação em 2021.

El-Erian afirma que a falta de prestação de contas sobre erros passados pode fazer com que as pessoas questionem a autonomia política dos bancos centrais.

Em painel em Washington, o ex-Pimco Mohamed El-Erian alertou que os bancos centrais correm o risco de perder sua autonomia se não prestarem contas sobre os erros do passado na política monetária.

Ele afirmou que, em particular, o Fed tem sido criticado por ter sido muito lento para detectar o aumento da inflação em 2021, quando o mundo reabriu após a pandemia.

Desde então, eles lutam para recuperar o atraso, aumentando agressivamente as taxas de juros, mesmo correndo o risco de desencadear uma recessão potencialmente dolorosa. El-Erian disse que se os bancos centrais não aprenderem com seus erros e não divulgarem publicamente esse processo, as pessoas podem questionar a autonomia política que têm.

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Ele ainda comentou que o mercado não confia nas sinalizações do Fed sobre as taxas de juros. Enquanto investidores apostam que as taxas de juros dos EUA cairão para cerca de 4,5% até o final do ano, a previsão mediana das autoridades do Fed é de 5,1%.

A avaliação de El-Erian aponta a importância da transparência e da prestação de contas na política monetária dos bancos centrais. É fundamental que os erros do passado sejam reconhecidos publicamente e que haja um compromisso em corrigi-los, para manter a confiança no sistema.

Nesse sentido, a falta de confiança dos investidores nas sinalizações do Fed sobre as taxas de juros mostra a importância da clareza nas comunicações dos bancos centrais, para evitar possíveis desentendimentos e turbulências nos mercados.


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