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Bitcoin sobe 5% após halving, alcançando US$ 66 mil novamente

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Após a conclusão do halving na noite da sexta-feira (19), o Bitcoin registrou um avanço de quase 5% durante o final de semana. E iniciou esta segunda-feira (22) sendo negociado acima dos US$ 66 mil, marcando seu maior preço dos últimos sete dias.

O halving, que acontece a cada quatro anos, “reduziu pela metade” a nova emissão da criptomoeda. Agora, mineiros podem produzir apenas 450 unidades de Bitcoin por dia, em comparação com as 900 unidades anteriores.

A redução programada da emissão, estipulada pelo criador da maior criptomoeda do mercado, é uma parte fundamental da política monetária do Bitcoin. Esse controle ajuda a conter a inflação da moeda ao longo do tempo, assegurando que a oferta permaneça limitada e previsível.

“O halving é um evento importante para a indústria de criptomoedas, pois reforça o princípio de escassez do Bitcoin e beneficia toda a cadeia”, explica Fábio Plein, diretor regional para as Américas da Coinbase.

Por volta das 8h00 desta segunda-feira (22), o BTC estava sendo negociado a US$ 66.038, assim, registrando uma alta de +2,00% nas últimas 24 horas. Analistas, no entanto, continuam otimistas com o desempenho da criptomoeda no longo prazo. O capitalista de risco Tim Draper prevê que a moeda atinja US$ 250 mil até o fim do ano. As demais altcoins também estão operando em alta.

BNB Chain (BNB) avança +4,30%, Ethereum (ETH) sobe +1,70% e XRP (XRP) valoriza +0,50%. As maiores altas do dia, portanto, são da Sei (SEI) e da memecoin Pepe (PEPE).

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Com o halving no passado, os investidores de criptomoedas e outros ativos de risco agora direcionam sua atenção para a política monetária dos Estados Unidos, que também pode influenciar os movimentos de preços.

Segundo a ferramenta CME FedWatch, os traders de futuros acreditam que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, só começará a cortar os juros em setembro. Juros altos geralmente têm um impacto negativo sobre ações e criptomoedas.

O que é o “Halving do Bitcoin”?

Os mineradores, por meio de seus esforços, introduzem novos bitcoins na circulação como recompensas por blocos minerados. Aproximadamente a quatro anos, ocorre um evento chamado Halving, assim, onde a quantidade total de bitcoins que os mineradores podem ganhar é reduzida pela metade.

Por exemplo, em 2009, o sistema recompensava os mineradores com 50 BTC a cada 10 minutos. Após três halvings, essa quantidade foi reduzida para 6,25 BTC a cada 10 minutos. Em maio de 2020, a recompensa por bloco minerado em bitcoins reduziu-se pela metade, passando de 12,5 BTC para 6,25 BTC. Esse evento ocorre a cada 210.000 blocos minerados, aproximadamente a cada quatro anos, conforme programado no código da criptomoeda. Antes de 2020, isso ocorreu duas vezes, e o próximo está previsto para o final de abril de 2024.

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Em 2024, está previsto que caia para 3,125 BTC. Esse processo é, contudo, uma parte fundamental do protocolo do Bitcoin e tem implicações significativas na economia da criptomoeda.

O processo terminará quando o número total de bitcoins em circulação atingir 21 milhões, estimado para ocorrer próximo ao ano de 2140.

Halving do Bitcoin é a oportunidade de ‘ouro’ em 2024

O esperado halving do Bitcoin está chegando. Previsto para ocorrer entre a segunda quinzena e o final de abril, o evento é conhecido por ser extremamente relevante para o mercado cripto, mas agora pode se encontrar em um dos momentos mais cruciais e potencialmente transformadores de sua história. 

O fenômeno acontece a cada quatro anos e representa uma mudança significativa na dinâmica de oferta do Bitcoin, ao reduzir pela metade a recompensa concedida aos mineradores pela validação de novos blocos de transações. A ideia é preservar o valor do ativo mediante a escassez.

Em 2024, a redução será da atual recompensa de 6,25 bitcoins para 3,125, e o bloco onde essa redução se inicia é no de número 840.000. Historicamente, o preço da criptomoeda aumenta de dois a três meses após o evento, porém, neste caso, há um fator impulsionador: a recente aprovação de ETFs de Bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

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Ou seja, o desenvolvimento do mercado promete ampliar o acesso e a distribuição do ativo ainda antes do evento do halving, funcionando como um catalisador para a sua valorização. Dessa maneira, a atenção ao ativo não terá precedentes. 

Para se ter uma ideia, atualmente o Bitcoin já superou a marca de US$ 69 mil, alcançando seu maior valor em três anos, como aponta a CoinMarketCap. No entanto, a expectativa é que o preço da criptomoeda possa atingir  patamares nunca antes vistos com essa conjunção de fatores, sendo bem plausível ultrapassar os US$ 100 mil num futuro próximo. 


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