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Bolsas de NY recuam por alerta da Fitch; Ibovespa tem 11ª queda após dados fracos da China

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NY cai por alerta de rebaixamento da Fitch e varejo EUA; Ibovespa recua 11ª vez com impacto da China.

As bolsas em Nova York registraram queda devido ao alerta da Fitch sobre possível rebaixamento de grandes bancos e ao desempenho melhor que o esperado do varejo nos EUA, indicando possibilidade de taxas de juros mais altas.

O Dow Jones caiu 1,02%, o S&P500 recuou 1,16% e o Nasdaq perdeu 1,14%. Enquanto isso, o Ibovespa sentiu a fraqueza da economia chinesa e a queda de Wall Street, marcando sua 11ª sessão de declínio consecutivo. O índice brasileiro caiu 0,55%, chegando a 116.171,42 pontos. O cenário foi influenciado pelo volume financeiro de R$ 26,5 bilhões.

Alerta da Fitch e desempenho do varejo nos EUA impactam bolsas de NY; Ibovespa atinge 11 quedas consecutivas por causa da China

Os mercados acionários em Nova York enfrentaram quedas notáveis em sua sessão recente, em parte devido ao alerta da agência de classificação de risco Fitch, que indicou a possibilidade de rebaixamento de importantes bancos, incluindo JP Morgan e Bank of America (BofA). Além disso, o desempenho acima das expectativas do setor varejista nos Estados Unidos trouxe à tona a possibilidade de taxas de juros mais elevadas no futuro próximo, o que também contribuiu para a pressão sobre as bolsas.

O Dow Jones, principal índice da bolsa de Nova York, sofreu uma queda de 1,02%, enquanto o S&P500 recuou 1,16% e o Nasdaq perdeu 1,14%, refletindo a influência dos acontecimentos mencionados. Enquanto isso, o Ibovespa, índice de referência da B3, registrou sua 11ª queda consecutiva, um feito que igualou sequências de declínio observadas apenas em períodos como fevereiro de 1984 e junho de 1970, de acordo com o Broadcast.

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O Ibovespa fechou com uma retração de 0,55%, atingindo 116.171,42 pontos, enquanto o volume financeiro negociado foi de R$ 26,5 bilhões, um pouco acima da média diária de julho.

Indicadores econômicos internacionais geram incertezas e levam o dólar a se aproximar dos R$ 5

A moeda norte-americana segue em trajetória ascendente, com o dólar novamente se aproximando da marca dos R$ 5. O mercado está em um estado de cautela devido a uma série de fatores, principalmente os indicadores econômicos desanimadores tanto na China quanto nos Estados Unidos.

Os investidores reagiram com preocupação aos dados econômicos chineses, que mostraram sinais de desaceleração. Apesar das tentativas do Banco Central chinês de conter a queda com um corte de juros, os investidores permaneceram céticos, o que levou a um impacto negativo nas moedas de países produtores de commodities.

Enquanto nos Estados Unidos as vendas ao varejo superaram as projeções, o setor industrial apresentou sinais de fragilidade. Essa dicotomia nos indicadores econômicos gerou incertezas sobre os próximos passos do Federal Reserve em relação à política monetária. A incerteza global se traduziu em saídas de capital estrangeiro da bolsa brasileira, impactando ainda mais o câmbio.

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Adicionalmente, o adiamento em Brasília das discussões sobre o novo arcabouço fiscal também adicionou pressão ao cenário econômico nacional.

A expectativa pelo resultado dessas deliberações, juntamente com os desdobramentos internacionais, contribuiu para a alta do dólar. Ao final do dia, o dólar à vista fechou com um aumento de 0,43%, cotado a R$ 4,9868, enquanto o dólar futuro para setembro mostrava um crescimento de 0,46%, atingindo R$ 5,004.


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