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Brasil se cala por expulsão de funcionário da ONU na Venezuela

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Países latino-americanos expressam “profunda preocupação” por detenções arbitrárias na Venezuela. Brasil não assina nota conjunta.

Países latino-americanos, exceto o Brasil, expressaram “profunda preocupação” com a detenção da ativista Rocío San Miguel na Venezuela e a expulsão de funcionários da ONU. Maduro acusa a ONU de atitudes “colonialistas”. O Brasil não assina a nota conjunta, já que Lula é um fiel apoiador de Ditaduras de esquerda na américa latina.

Brasil se abstém de condenar ações da Ditadura Venezuelana enquanto países latinos expressam inquietação

Países latino-americanos manifestaram uma “profunda preocupação” em relação às recentes ações da Venezuela, conforme um comunicado conjunto divulgado por Argentina, Equador, Paraguai, Uruguai e Costa Rica. A detenção da ativista de direitos humanos Rocío San Miguel foi particularmente destacada, com os países exigindo sua libertação imediata. No entanto, o Brasil optou por não assinar a nota conjunta, revelando divisões dentro da região em relação à abordagem em relação à crise venezuelana.

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Além da detenção de San Miguel, os países signatários expressaram preocupação com a expulsão de funcionários do órgão de direitos humanos da ONU e tomaram uma posição firme contra tais medidas. A Venezuela, por sua vez, anunciou a expulsão desses funcionários, acusando a organização de adotar uma postura “colonialista” e “abusiva”. O governo do ditador Nicolás Maduro também anunciou a suspensão das atividades da assessoria técnica do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos no país, prometendo uma revisão abrangente da cooperação técnica.

A reação internacional não se fez esperar. A ONU respondeu ao anúncio da Venezuela, expressando lamentação e afirmando que irá “avaliar os próximos passos”. A porta-voz do Escritório de Direitos Humanos da ONU destacou que o compromisso da organização é com a promoção e proteção dos direitos humanos na Venezuela, reiterando sua posição diante das acusações feitas pelo governo venezuelano.

Enquanto isso, a posição do Brasil, ao se abster de assinar a nota conjunta, levanta questionamentos sobre sua abordagem em relação à crise na Venezuela e suas relações com outros países da região. As divisões entre os países latino-americanos destacam os desafios diplomáticos e as diferentes perspectivas sobre como lidar com a crise em um dos países mais conturbados da América Latina.

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Detenção da oposição

A detenção de Rocío San Miguel é vista como uma manobra do regime, especialmente em um ano eleitoral marcado pela proibição da candidatura de María Corina Machado, principal opositora de Maduro e líder nas pesquisas. San Miguel, especialista em assuntos militares e diretora da ONG Control Ciudadano, foi presa no aeroporto de Maiquetía enquanto se preparava para viajar para Miami com sua filha Miranda.

Desde então, sua localização é desconhecida, gerando preocupação global e demandas por sua libertação. As informações sobre seu paradeiro são escassas, com relatos limitados do procurador-geral de Maduro, Tarek William Saab, e seus advogados sem acesso a ela.

Cinco familiares também foram detidos, mas estão agora sob restrições e obrigados a se apresentarem regularmente às autoridades, enquanto San Miguel enfrenta acusações de “conspiração para um golpe militar”, incluindo um suposto plano para assassinar o presidente.


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