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Vários brasileiros envolvidos no golpe da Airbit Club, uma pirâmide com criptomoedas que atuou em vários países, se declararam culpados.
Gutemberg dos Santos, principal líder do esquema, preso nos EUA, confessou suas práticas fraudulentas. Outros líderes e operadores, incluindo Pablo Renato Rodriguez, Scott Hughes, Cecilia Millan, Karina Chairez e Jackie Aguilar também se declararam culpados.
No Brasil, a pirâmide utilizava a imagem do ex-jogador Cafu para captar novos investidores e passar credibilidade. A Airbit Club atuava como uma mineradora de criptomoedas e corretora, prometendo rentabilidade alta aos investidores. Ao receber valores, os líderes da empresa lavavam o dinheiro e ostentavam vida de luxo em redes sociais.
O esquema começou em 2015 e durou pelo menos até 2019, alcançando clientes de vários países.
Ao investir no esquema fraudulento com a promessa de altos retornos, muitos não sabiam que estavam lidando com uma pirâmide financeira. Desde 2016, alguns clientes já não conseguiam realizar os saques de forma fácil, no esquema que dependia da entrada de novos investidores.
Ao confessar os crimes, os principais líderes podem pegar vários anos de prisão e devem pagar multas pela fraude no mercado.
As acusações incluem conspiração por fraude eletrônica, conspiração para lavagem de dinheiro e conspiração para fraude bancária.
A notícia publicada pela justiça norte-americana encerra finalmente uma das fraudes que atuou inclusive no Brasil. O caso serve de alerta para a necessidade de cautela e pesquisa antes de investir em criptomoedas, evitando cair em esquemas fraudulentos como a Airbit Club.
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