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Consumo de energia elétrica aumenta 1,6% em fevereiro, segundo CCEE

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Em fevereiro, o Brasil consumiu 69.522 megawatts médios de energia elétrica, volume 1,6% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Houve crescimento de 2,3% no mercado livre, no qual a indústria e grandes empresas podem negociar seu fornecimento direto com geradoras e comercializadoras. No ambiente regulado, em que os consumidores de menor porte contratam o insumo das distribuidoras, a alta foi de 1,1%.

Os dados preliminares são do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica — CCEE.

Especificamente no caso do regulado, os painéis solares instalados em residências e empresas foram responsáveis por atender parte da demanda que viria da rede elétrica. O avanço no segmento, caso não houvesse a geração distribuída, seria de 4,1% frente ao mesmo mês de 2022.

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Consumo por região

Na avaliação regional, os maiores aumentos, na comparação com o mesmo período do ano passado, foram observados no Maranhão (42,2%), em Rondônia (8,9%) e Pará (7,2%). O avanço é uma combinação de menos chuva e temperaturas mais altas, cenário que aumenta a necessidade do uso de aparelhos de ar-condicionado. Mas também houve um efeito importante da maior demanda de alguns setores que compram energia no mercado livre.

Geração de energia elétrica

As hidrelétricas seguem aumentando sua produção de eletricidade para o Sistema Interligado Nacional – SIN, graças ao ciclo chuvoso bastante favorável. Em fevereiro, essas usinas entregaram 57.474 megawatts médios para a rede, volume 1,7% maior no comparativo anual.

Esse cenário ajudou a reduzir em 37,9% o despacho das usinas termelétricas. Outro ponto positivo foi o crescimento de 74,7% na geração solar e 45,4% na produção de energia eólica

Exportação

Ainda em fevereiro, o Brasil exportou 1.086 megawatts médios de energia elétrica para a Argentina e 353 megawatts médios ao Uruguai. Pela contabilização do setor, a venda de excedentes para países vizinhos é registrada como um “consumo” no segmento de Serviços. Levando em consideração esse efeito, o volume consumido total teria crescido em 3,7% frente ao mesmo mês do ano passado.

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