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A demanda por crédito no mês de janeiro registrou alta de 8% em relação a igual mês de 2021. Na comparação mensal com dezembro, como esperado, houve queda de 10%, conforme Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC).
O indicador mede mensalmente o número de solicitações de financiamentos nos segmentos de varejo, bancos e serviços.
No mês passado, o destaque ficou novamente com serviços que liderou a demanda de crédito com um desempenho de 107% na base anual.
Em relação ao mês de dezembro, porém, houve queda de 27%. Praticamente o mesmo ocorreu com Varejo, que cresceu 12% em relação a janeiro passado e caiu 26% sobre dezembro.
O setor financeiro, por sua vez, registrou expansão de 4% em janeiro frente a dezembro, após dois meses seguidos de queda. Na comparação anual o desempenho ainda é negativo (-6%).
“É preciso lembrar que no início do ano passado, passávamos pela 2ª onda da pandemia. Logo, o crescimento em 2022 já era esperado”, observa o Diretor de Receitas da Neurotech, Breno Costa.
Ele destaca entre os empréstimos às famílias com recursos livres as modalidades de cartão de crédito e de crédito pessoal não consignado.
“A busca por empréstimos deve continuar a crescer, mas é preciso criar mecanismos para dar mais acesso e baratear o custo da concessão, ainda bastante caro”, diz.
O INDC traz ainda como destaque a queda dos supermercados e de móveis, segmentos do varejo com desempenho negativo de 10% e 22%, respectivamente, na base anual.
Eletromóveis, vestuário e lojas de departamento registraram alta de 59%, 13% e 26%. Na comparação com dezembro todos os segmentos registraram queda, exceto Eletromóveis que se manteve estável.
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