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Após CPI nos EUA abaixo do esperado, dólar recua frente ao real e mercado espera pausa no aperto monetário do Fed.
O dólar à vista teve uma queda em relação ao real, seguindo a tendência de desvalorização da moeda no mercado internacional. Isso ocorreu após a divulgação do dado de inflação (CPI) nos Estados Unidos, que ficou abaixo das expectativas.
A baixa no CPI alimentou as apostas de que o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, adotará uma postura menos agressiva em relação ao aperto monetário. Embora uma nova alta de 25 pontos-base já esteja prevista para julho, o mercado agora considera a possibilidade de uma pausa no ciclo de aperto ou até mesmo o seu encerramento.
Enquanto isso, o euro se fortaleceu devido à percepção de que o Banco Central Europeu (BCE) manterá uma postura rígida em relação ao aperto monetário, considerando o cenário inflacionário persistente na região.
No mercado brasileiro, a queda do dólar foi reforçada pela entrada de fluxo estrangeiro na bolsa de valores, impulsionada pelo interesse em ações com preços atrativos e pela expectativa de início de um ciclo de afrouxamento monetário a partir de agosto, além da recuperação dos preços das commodities.
O dólar à vista encerrou o dia com queda de 0,90%, cotado a R$ 4,8180, após oscilar entre R$ 4,7851 e R$ 4,8611. Já o dólar futuro para agosto recuava 0,73%, cotado a R$ 4,8350. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, caiu 1,18%, atingindo 100,534 pontos. O euro, por sua vez, registrou alta de 1,17%, chegando a US$ 1,1135, enquanto a libra esterlina teve valorização de 0,47%, alcançando US$ 1,2992.
Dólar recua frente ao real devido a expectativas de pausa no ciclo de aperto do Fed, enquanto o euro se fortalece diante da rigidez do BCE
O dólar teve uma queda significativa em relação ao real, acompanhando o desempenho negativo da moeda no mercado internacional. O principal fator que contribuiu para essa queda foi o dado de inflação (CPI) nos Estados Unidos, que ficou abaixo do esperado. Esse resultado alimentou as expectativas de que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, adotará uma postura menos agressiva em relação ao aperto monetário nos próximos meses.
Embora já esteja prevista uma nova alta de 25 pontos-base em julho, o mercado começou a considerar a possibilidade de uma pausa na sequência de aumentos de juros ou até mesmo o encerramento do ciclo de aperto. Essa mudança de perspectiva em relação ao Fed impactou diretamente o valor do dólar frente a outras moedas, incluindo o real brasileiro.
Enquanto isso, o euro ganhou terreno em relação ao dólar devido à avaliação de que o Banco Central Europeu (BCE) manterá uma política monetária rígida, considerando o quadro inflacionário mais persistente no bloco europeu. Essa percepção de maior rigor por parte do BCE em relação ao aperto monetário impulsionou o valor da moeda europeia.
No mercado brasileiro, a queda do dólar foi reforçada pela entrada de fluxo estrangeiro na bolsa de valores. Os investidores estão de olho em ações com preços atrativos e também estão antecipando o início de um ciclo de afrouxamento monetário a partir de agosto. Além disso, a recuperação dos preços das commodities, como petróleo e minério de ferro, contribuiu para a valorização de outras moedas em relação ao dólar.
Ao final do pregão, o dólar à vista fechou com uma queda de 0,90%, cotado a R$ 4,8180, após oscilar entre R$ 4,7851 e R$ 4,8611. O dólar futuro para agosto também registrou um recuo de 0,73%, sendo negociado a R$ 4,8350. No mercado internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, apresentou uma queda de 1,18%, atingindo 100,534 pontos. Enquanto isso, o euro registrou uma valorização de 1,17%, chegando a US$ 1,1135, e a libra esterlina teve uma alta de 0,47%, alcançando US$ 1,2992.
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