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Dólar atinge R$ 5,15 devido a emprego nos EUA, aumentando expectativas de alta de juros pelo Fed

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O dólar sobe para R$ 5,15 após relatório de empregos nos EUA, intensificando as previsões de aumento das taxas de juros pelo Federal Reserve.

O dólar americano atingiu a marca de R$ 5,15 em relação ao real brasileiro, impulsionado por dados de emprego nos Estados Unidos que superaram as expectativas. O relatório Jolts revelou uma criação de empregos robusta, fortalecendo a crença de que o Federal Reserve (Fed) terá que elevar as taxas de juros novamente este ano para conter a pressão inflacionária.

No cenário doméstico, a busca por proteção no dólar foi amplificada pela zeragem de posições vendidas no câmbio. O mercado permanece atento aos números de emprego nos EUA e às votações na Câmara relacionadas à agenda econômica no Brasil.

Valor do dólar sobe devido ao otimismo com empregos nos EUA e incertezas no cenário brasileiro

O dólar americano voltou a ganhar força, atingindo a marca de R$ 5,15 em relação ao real brasileiro, após a divulgação do relatório Jolts nos Estados Unidos. O documento revelou um surpreendente aumento na geração de empregos, superando as projeções dos analistas e alimentando as apostas de que o Federal Reserve (Fed) será obrigado a elevar as taxas de juros novamente ainda este ano para conter as pressões inflacionárias.

No cenário interno, a busca por segurança no dólar foi intensificada quando a moeda americana ultrapassou o patamar de R$ 5,10. Além disso, o mercado está em alerta devido aos próximos indicadores econômicos, incluindo os números de emprego no setor privado da ADP, agendados para amanhã, e o relatório de empregos (payroll) na sexta-feira.

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Além das preocupações externas, o mercado doméstico enfrenta incertezas relacionadas às votações na Câmara dos Deputados sobre a agenda econômica, que visa aumentar a arrecadação e cumprir a meta fiscal zero no próximo ano. Entre as medidas em discussão, está a tributação de fundos exclusivos e offshore, que tem gerado debates acalorados.

Em meio a esses fatores, o dólar à vista encerrou o dia com uma alta de 1,73%, fechando a R$ 5,1543, após oscilações entre R$ 5,0713 e R$ 5,1603.

O dólar futuro para novembro também registrou um aumento de 1,70%, cotado a R$ 5,1710, enquanto o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a outras moedas, subiu 0,11%. O euro e a libra, por outro lado, apresentaram quedas em relação ao dólar americano.

Wall Street enfrenta aversão ao risco devido a preocupações com política monetária; Ibovespa acompanha com queda

O mercado financeiro internacional viveu um dia marcado pela aversão ao risco, com Wall Street sendo afetada por preocupações em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed) dos Estados Unidos.

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Isso se deveu, em parte, aos dados do Jolts de agosto, que vieram acima das expectativas, aumentando as incertezas sobre a continuidade do ciclo de aperto monetário do Fed.

Os principais índices de ações dos EUA sentiram o impacto desse cenário negativo. O Dow Jones teve uma queda de 1,29%, encerrando o dia com 33.002,38 pontos. O S&P500 recuou 1,37%, chegando a 4.229,45 pontos, enquanto o Nasdaq perdeu 1,87%, com 13.059,47 pontos. Além disso, os rendimentos dos Treasuries aumentaram, refletindo a busca por ativos mais seguros. O juro do T-bond de 30 anos subiu para 4,933%.

No cenário local, o mercado brasileiro também foi afetado pelo clima negativo em Wall Street. O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o dia em baixa de 1,42%, fechando aos 113.419,04 pontos. O volume financeiro totalizou R$ 19,7 bilhões.


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