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Dólar despenca pelo 4º dia após corte de juros na China

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Dólar registra queda frente ao real pelo quarto dia consecutivo, influenciado por corte de juros na China e expectativas sobre Ata do Fed.

O mercado financeiro assistiu ao dólar cair frente ao real por quatro sessões consecutivas, atingindo a marca de R$ 4,9316, em resposta direta ao ajuste de políticas econômicas internacionais. A decisão da China de reduzir os juros de referência para cinco anos gerou movimentações significativas, evidenciando a influência de políticas externas no câmbio brasileiro.

Enquanto os investidores reagiam ao corte inesperado de juros pelo Banco Central Chinês, mantendo a taxa de um ano estável, o cenário político e econômico nacional também desempenhou papel crucial, com a retomada das atividades em Brasília e as discussões em torno da reoneração da folha de pagamentos.

Impacto Global e Local: Corte de Juros na China e Movimentações Políticas no Brasil Influenciam Câmbio

A sequência de quedas do dólar frente ao real, que marcou o quarto dia consecutivo de baixa, reflete uma combinação de fatores globais e locais que impactam diretamente o mercado cambial. A decisão da China de reduzir os juros de referência para cinco anos para 3,95% – um movimento maior do que o esperado – gerou uma onda de otimismo nos mercados emergentes, incluindo o Brasil. Este corte de juros busca estimular a economia chinesa, mas teve efeitos além das fronteiras, influenciando a valorização das moedas frente ao dólar.

Por outro lado, a estabilidade da taxa de juros de um ano pelo Banco Central Chinês por seis meses seguidos trouxe uma mistura de reações, com alguns investidores mostrando decepção, especialmente no setor de commodities, crucial para economias como a brasileira.

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No cenário nacional, a retomada das atividades legislativas em Brasília e as discussões em torno de políticas fiscais, como a reoneração da folha de pagamentos, destacam a influência da política interna no câmbio. A reunião do presidente Lula com ministros e líderes governamentais no Congresso para definir a agenda legislativa do Executivo sinaliza um esforço em direcionar as políticas econômicas para estimular o crescimento e a estabilidade.

A expectativa pela divulgação da Ata do Federal Reserve (Fed) também contribui para o cenário de incerteza e expectativa, com investidores aguardando possíveis sinalizações sobre a direção da política monetária nos Estados Unidos.

No fechamento, o dólar à vista fechou em baixa de 0,61%, a R$ 4,9316, após oscilar entre R$ 4,9254 e R$ 4,9645. Às 17h04, o dólar futuro para março caía 0,54%, a R$ 4,9360. Lá fora, o índice DXY perdia 0,18%, aos 104,074 pontos. O euro subia 0,25%, para US$ 1,0806. E a libra ganhava 0,18%, a US$ 1,2619.

Queda das Ações Antecipa Divulgação de Resultados da Nvidia e Ata do Fed

As bolsas de Nova York encerraram em baixa nesta terça-feira, refletindo a ansiedade do mercado antes da divulgação da ata do Federal Reserve e dos resultados trimestrais da Nvidia.

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O dia, marcado por uma agenda econômica relativamente vazia, viu o Dow Jones recuar 0,17%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registraram quedas de 0,60% e 0,92%, respectivamente. A performance das ações da Nvidia, que recuaram 4,35%, destacou o nervosismo dos investidores em relação ao futuro do setor de tecnologia e, mais especificamente, ao segmento de inteligência artificial.

Analistas e investidores aguardam com expectativa os resultados da Nvidia, antecipando que a empresa apresente números robustos e um guidance otimista, o que poderia reforçar a confiança nas ações de tecnologia.

A valorização das chamadas Magnificent Seven (Meta, Microsoft, Nvidia, Apple, Alphabet, Amazon, e Tesla) sugere uma aposta consistente no papel da IA como um vetor fundamental de mudança, sem, no entanto, caracterizar uma bolha especulativa, segundo analistas.

Por outro lado, a Walmart surpreendeu positivamente o mercado, com suas ações atingindo o nível mais alto da história após a divulgação de um balanço que superou as expectativas de lucro e receita.

Esse movimento contrasta com a performance mais moderada da Home Depot, que registrou uma leve alta apesar de algumas decepções com as vendas.

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