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Dólar tem leve alta, mas novembro registra queda de 3%

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Dólar fecha com pequena alta em novembro, mas investidores observam queda mensal de 3%.

O dólar teve uma leve alta no último dia de novembro, corrigindo parte da queda acumulada no mês. Essa correção ocorreu em resposta ao crescimento acima do esperado do PIB americano e às declarações do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, que expressou ceticismo em relação à inflação e defendeu a possibilidade de uma nova alta de juros.

No entanto, o Livro Bege mostrou que a economia dos EUA estava desacelerando no quarto trimestre, o que impactou pouco o mercado de moedas. No cenário doméstico, a expectativa estava voltada para a aprovação de projetos fiscais importantes para o governo brasileiro.

Dólar fecha com pequena alta devido a dados econômicos americanos, mas queda mensal de 3% é destaque

O dólar encerrou o mês de novembro com uma leve alta, apesar de ter acumulado uma queda de mais de 3% ao longo do período. Essa alta foi resultado da reação dos investidores ao crescimento acima das expectativas do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e às declarações do presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin.

Barkin expressou ceticismo em relação à capacidade de atingir a meta de inflação de 2% e sugeriu que o Federal Reserve (Fed) deveria manter a possibilidade de elevar as taxas de juros. Suas declarações foram uma resposta indireta ao colega Christopher Waller, que havia mencionado a possibilidade de iniciar um ciclo de afrouxamento monetário no próximo ano.

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No entanto, o impacto dessas declarações foi limitado pelo relatório do Livro Bege, que indicou uma desaceleração da economia americana no quarto trimestre. Isso deixou os investidores cautelosos em relação às perspectivas econômicas dos Estados Unidos.

No cenário doméstico, os mercados também estavam atentos à aprovação de projetos fiscais, incluindo aqueles que tributam as apostas esportivas e os fundos offshore e exclusivos. Essas medidas são cruciais para o governo brasileiro aumentar a arrecadação e cumprir a meta de déficit zero em 2024.

Além disso, o ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF) estava prestes a liberar uma ação relacionada à antecipação do pagamento de precatórios, que poderia permitir ao governo quitar um estoque de R$ 95 bilhões ainda este ano. No entanto, o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro, deixando a questão em aberto.

No encerramento do mercado, o dólar à vista fechou com uma alta de 0,32%, atingindo a marca de R$ 4,8876. O dólar futuro para dezembro também registrou uma alta de 0,32%, chegando a R$ 4,888. O mês de novembro, no entanto, foi marcado por uma queda de 3% no valor do dólar, refletindo a dinâmica volátil do mercado de câmbio.

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Bolsas em NY enfrentam volatilidade com dados econômicos divergentes

A sessão de negociação em Nova York foi marcada por intensa volatilidade nesta quarta-feira, com os principais índices de ações oscilando em resposta a uma série de dados econômicos divulgados ao longo do dia.

Um dos principais pontos de destaque foi a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos referente ao terceiro trimestre de 2023. Os números surpreenderam positivamente, indicando um desempenho econômico robusto durante aquele período.

No entanto, essa boa notícia foi contrabalançada pelo Livro Bege, um relatório que avalia a atividade econômica, que mostrou uma desaceleração na primeira metade do quarto trimestre de 2023. Essa divergência de dados contribuiu para a volatilidade nos mercados.

No cenário das bolsas, o índice Dow Jones teve um modesto aumento de 0,04%, encerrando o dia com 35.430,42 pontos. Enquanto isso, o S&P500 registrou uma queda de 0,09%, fechando em 4.550,58 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,16%, terminando a sessão com 14.258,49 pontos.

Uma das surpresas do dia foi o desempenho das ações da General Motors, que avançaram significativamente, subindo 9,38%. Isso ocorreu após a montadora anunciar um programa de recompra de ações no valor de US$ 10 bilhões. Essa medida foi tomada para aumentar a confiança dos investidores, especialmente após a empresa enfrentar desafios na produção de veículos elétricos e uma greve de funcionários.

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Além disso, os rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos EUA, recuaram durante o dia. O juro do T-bond de 30 anos caiu para 4,448%, em comparação com os 4,5067% do dia anterior. Os juros de outros títulos também apresentaram quedas, refletindo a reação do mercado às notícias econômicas mistas do dia.

A volatilidade parece ser uma característica marcante dos mercados financeiros diante da incerteza sobre o futuro da economia global.


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