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O ex-CEO da Pimco, Mohamed El-Erian, afirmou em entrevista à Bloomberg que a meta de inflação de 2% nos Estados Unidos “está errada”.
Segundo ele, para reduzir a inflação, seria necessário uma taxa de inflação mais alta e estável, de 3 a 4%. A visão de El-Erian é que o Fed não conseguirá levar o CPI a 2% sem “esmagar a economia”, pois a meta não é a correta.
Na semana passada, os EUA informaram que o CPI de janeiro subiu 0,5%, a maior alta em três meses. El-Erian argumenta que a mudança nas cadeias de suprimentos durante a pandemia, a transição energética, a questão geopolítica e o mercado de trabalho apertado exigem uma nova meta de inflação mais alta.
Além de El-Erian, o professor de Harvard e ex-economista-chefe do FMI, Ken Rogoff, também criticou a meta de inflação de 2%.
Rogoff considera que a meta deveria ter sido colocada em 3% “lá atrás”, mas agora seria tarde para qualquer mudança. No entanto, uma mudança na meta seria um golpe para a credibilidade do Fed.
A mudança de meta também traria desafios para as empresas e investidores, que se prepararam para um ambiente de inflação baixa e teriam que se adaptar a uma nova taxa. Enquanto isso, o mercado financeiro segue atento a possíveis mudanças e adaptações que podem ser necessárias para enfrentar a atual situação econômica nos EUA.
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