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Eletrobras sofre perdas; Dexco surpreende com alta apesar de balanço fraco

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Eletrobras lidera perdas no Ibovespa após rumores sobre Angra 3; Dexco tem a maior valorização do dia apesar de balanço fraco.

As ações da Eletrobras lideraram as perdas do Ibovespa na quinta-feira, provavelmente influenciadas por comentários do governo sugerindo que a usina nuclear Angra 3 pode ficar de fora do PAC, que será divulgado em 11/8.

Por outro lado, as ações da Dexco apresentaram a maior valorização do dia, apesar do balanço fraco do segundo trimestre. Os papéis da PetroRio também se destacaram, beneficiando-se de números trimestrais positivos.

Enquanto isso, as blue chips Vale e Petrobras fecharam em alta, mas os principais bancos tiveram uma performance mista, com o Banco do Brasil fechando em terreno positivo.

Mercado reage à notícias corporativas e balanços trimestrais

O mercado de ações do Brasil viu um dia de volatilidade na quinta-feira, com algumas ações sofrendo perdas expressivas e outras se valorizando consideravelmente. Um dos destaques do dia foi a Eletrobras, cujas ações recuaram 5,15% e 4,89%, respectivamente, influenciadas por comentários de membros do governo de que a usina nuclear Angra 3, da qual é controladora, pode ser excluída do PAC, que será anunciado em 11 de agosto.

Em contraste, a Dexco viu suas ações liderarem os ganhos do Ibovespa, registrando uma alta de 5,27%, apesar de um balanço trimestral que foi considerado fraco pelos analistas. Outra empresa que apresentou ganhos significativos foi a PetroRio, cujas ações avançaram 4,22%, impulsionadas por números trimestrais positivos.

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No entanto, a sessão foi mista para os principais bancos. Enquanto o Banco do Brasil viu suas ações subirem 0,17%, o Banco Bradesco e o Itaú Unibanco viram suas ações recuarem -1,01% e -0,72% respectivamente.

Entre as blue chips, a Vale e a Petrobras conseguiram registrar ganhos, com altas de +0,63% e +1,28% e +1,42%, respectivamente.

Cenário de incerteza externa contribui para a desvalorização do real

O mercado financeiro brasileiro sofreu um revés significativo na última quarta-feira, quando o dólar à vista teve uma forte alta, encostando em R$ 4,90. Este movimento foi uma resposta direta ao surpreendente corte de 0,50 ponto percentual na Selic promovido pelo Comitê de Política Monetária (Copom), medida que ultrapassou as expectativas do mercado.

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O real perdeu atratividade diante da redução do diferencial de juros com os Estados Unidos, onde as taxas podem continuar a subir. Isto, potencialmente, poderia diminuir o fluxo de capital estrangeiro direcionado ao Brasil. Por outro lado, a queda na taxa de juros poderia, teoricamente, incentivar a entrada de recursos para a renda variável, beneficiando o real.

No entanto, o impacto imediato desta medida foi uma acentuada desvalorização da moeda brasileira. Este efeito foi ainda intensificado pelo aumento da aversão ao risco no cenário global. Outro fator que pesou na valorização do dólar foi a baixa nos preços internacionais de commodities agrícolas importantes para a economia brasileira, o que estimulou a busca por proteção na moeda americana.

A situação se refletiu na moeda à vista, que fechou com uma alta de 1,94%, cotada a R$ 4,8987, após oscilar entre R$ 4,8423 e R$ 4,9002. Às 17h12, o dólar futuro para setembro registrava uma alta de 1,82%, cotado a R$ 4,9245. Enquanto isso, o índice DXY caía 0,09%, a 102,502 pontos.

Contratos de DI exibem comportamento misto, influenciados por decisões do Copom e tensões de mercado

Os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) tiveram um desempenho misto, com os contratos mais curtos seguindo um tom mais “dovish” após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), enquanto os de médio prazo registraram uma leve alta e os de longo prazo apresentaram uma pressão maior, em sintonia com os juros dos Treasuries de longo prazo que atingiram seus níveis mais altos em nove meses na véspera do anúncio do payroll.

Mesmo com o Banco Central indicando claramente em seu comunicado que todos os membros do Copom acreditam que o corte de meio ponto percentual na Selic deve ser mantido na próxima reunião em setembro, o mercado questionou essa visão e precifica uma chance de 40% de um afrouxamento monetário mais agressivo de 0,75 pontos percentuais.

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O Santander sugeriu que o BC pode estar disposto a aceitar uma convergência mais lenta da inflação ao centro da meta de 3%.

O Itaú, por sua vez, reduziu sua projeção para a Selic deste ano de 12,00% para 11,75% e aguarda a ata do Copom na próxima terça-feira para ponderar alterações adicionais e mais significativas em seu cenário.

No fechamento do mercado, o contrato de DI para janeiro de 2024 recuou, mas fechou na alta de 12,480% (contra 12,636% na véspera); janeiro de 2025 caiu para 10,505% (de 10,668%); e janeiro de 2026 ultrapassou os dois dígitos, chegando a 9,985% (de 10,041%). Enquanto isso, os contratos para janeiro de 2027 subiram para 10,135% (de 10,083%); janeiro de 2029 para 10,610% (de 10,455%); e janeiro de 2031 para 10,850% (de 10,668%).


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