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Para você que não sabe, a mineração de Bitcoin é uma atividade que envolve a compra de equipamentos especializados, chamados de ASICs, que se conectam à rede da criptomoeda para ajudar na verificação dos dados de transações. É nesse mercado que a brasileira, FMI Minecraft Management, Fundada pelo empresário John Blount este ano, planeja investir R$ 10 milhões e abrir uma mineradora de criptomoeda na Zona Franca de Zapala, na Argentina.
“Essa parceria entre FMI e New Asset vai trazer aos investidores uma janela de oportunidades de investimento no setor de tecnologia para o mining que antes estava disponível apenas para investidores institucionais”, explica, em nota, Cleberson Gavioli, que fundou a New Asset ao lado da empresária Carolina Paiffer.
De fato, o setor de mineração vem enfrentando grandes dificuldades em todo o mundo, principalmente por conta do preço do Bitcoin.
No momento em que escrevo, o Bitcoin está custando $19.793, perto do menor valor atingido nos últimos dois anos e isso, para os especialistas, deixa o custo para produzir uma unidade de Bitcoin muito próximo do seu valor efetivo, não sobrando margem para lucro, na prática, significa que o negócio, nessas condições, deixa de ser rentável.
Contudo, a FMI aparenta não está muito preocupada com isso, já que o investimento feito, segundo a própria empresa, é de longo prazo, que aposta na ideia que a mineração oferece mais sustentabilidade para o investimento nessa classe de ativos.
“A mineração é a forma mais barata de se adquirir bitcoins e fazer parte da infraestrutura básica da rede”, afirma Eduardo Meyer, Sócio da FMI.
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