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Especialista explica por que a tomada de crédito no exterior é uma alternativa real para médias e grandes empresas

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Em tempos de crise, as empresas que mais sofrem são as de pequeno e médio porte. Isso porque a dificuldade de obter crédito dificulta a operação e limita iniciativas que possam contribuir para o crescimento.

“É preciso muito jogo de cintura para manter a saúde financeira de uma empresa, considerando que a obtenção de crédito no Brasil é cada vez mais limitada”, afirma Luciano Bravo, CEO da Inteligência Comercial/Savel Capital Partners, empresa pioneira no segmento de crédito internacional.

Segundo o executivo, são tantas as dificuldades que ele sempre recomenda aos clientes que criem uma estrutura internacional.

“Dessa forma, eles podem aproveitar ferramentas do exterior para a obtenção de crédito, como é o caso do ACI (Aporte de Capital Internacional)”, indica ele.

O Aporte de Capital Internacional (ACI) é uma linha de crédito para as empresas brasileiras. Funciona como um empréstimo: o cliente passa por um processo de elegibilidade composto por análises quantitativa e qualitativa, due-diligence e underwriting e, na ausência de impedimentos, recebem os recursos dos líderes internacionais.

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Bravo esclarece que qualquer empresa pode obter um ACI, desde que tenha garantias colaterais, uma estrutura mínima financeira (ele recomenda um faturamento mínimo anual de R$ 24 milhões) e uma demanda justificada – como: capital de giro, investimento e reperfilamento de dívidas. No caso da Inteligência Comercial, a empresa atua com linhas de crédito através dos Estados Unidos e Europa.

“Com a alta da taxa Selic, fica cada vez mais necessário captar crédito externo com taxa de juros menor. Isso porque a alta dos juros e inflação, provoca fuga de capital para renda fixa, além de criar um aumento na resistência de empréstimo dos bancos aos clientes. Como consequência, há pouco capital disponível (já que a prioridade é emprestar para os governos), a inflação aumenta e há mais risco de calote”, explica o CEO. A saída então é justamente captar no exterior. “Recomendo que todas as empresas médias busquem conhecer o ACI”, opina.

As principais diferenças da obtenção de crédito no exterior é a possibilidade de emprestar de 50% a 250% do faturamento anual da empresa, aceitar garantias imobiliárias de qualquer natureza rural, industrial, comercial própria ou de terceiros e também a taxa de juros simples de 2% a 10% ao ano. O prazo também é outro diferencial: pode ser pago em três a 20 anos, além de aceitar empresas em recuperação judicial

“E ainda há a vantagem de construir uma estrutura empresarial internacional”, diz o executivo.

Ele revela que a Inteligência Comercial já aprovou mais de US$ 185 milhões para empresas brasileiras, com créditos que vão de US$ 2 a 300 milhões.

“Temos uma reserva de capital de US$ 1 bilhão para emprestar para empresas brasileiras, e também temos como objetivo sermos o principal provedor de educação internacional aos empresários do país. Queremos ajudar os empreendedores do Brasil a expandirem suas operações, fortalecendo seus negócios”, finaliza o CEO da Inteligência Comercial.

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