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- Na última quarta (24), a Eternit recebeu um parecer favorável do Ministério Público de São Paulo
- Assim, para a homologação do primeiro aditamento ao seu plano de recuperação judicial e o encerramento do processo
- Desde 2018, o Grupo Eternit enfrenta um processo de recuperação judicial devido a dívidas que ultrapassam R$ 300 milhões
Na última quarta-feira (24), a Eternit (ETER3) recebeu um parecer favorável do Ministério Público de São Paulo. Para a homologação do primeiro aditamento ao seu plano de recuperação judicial e o encerramento do processo.
Desde 2018, o Grupo Eternit enfrenta um processo de recuperação judicial devido a dívidas que ultrapassam R$ 300 milhões. A empresa vem cumprindo rigorosamente as obrigações estabelecidas no plano de recuperação. Os credores aprovaram o primeiro aditamento ao plano em Assembleias Gerais realizadas em 18 de outubro de 2023, 12 de abril de 2024 e 14 de maio de 2024. Com o parecer favorável do MP, a Eternit agora aguarda a decisão final do juiz responsável. Este, que deverá homologar o aditamento e decretar o fim da recuperação judicial.
A empresa
A Eternit é uma empresa brasileira com atuação destacada no setor de materiais de construção. Fundada em 1940, a companhia tornou-se conhecida principalmente pela fabricação de telhas de fibrocimento. Ao longo dos anos, diversificou seu portfólio para incluir uma ampla gama de produtos. Como caixas d’água, painéis, coberturas, louças sanitárias e outros itens voltados para construção civil.
A empresa, portanto, enfrentou desafios significativos devido ao uso do amianto em seus produtos, material que foi proibido no Brasil por causar sérios riscos à saúde. Desde então, a Eternit passou por um processo de transformação e adaptação. Investindo, assim, em alternativas ao amianto e em novos produtos para se manter competitiva no mercado.
Além disso, a Eternit entrou em recuperação judicial em 2018, buscando reestruturar suas dívidas e suas operações para garantir a continuidade dos negócios. A companhia, contudo, tem trabalhado para cumprir as obrigações previstas no plano de recuperação judicial, visando estabilizar suas finanças e retornar a um caminho de crescimento sustentável.
Americanas aprova aumento de capital em Recuperação Judicial
- A Americanas anunciou que o CADE aprovou a subscrição e integralização das novas ações ordinárias
- Além disso, a operação envolveu a compra de participação societária minoritária pelos bancos Bradesco, Santander, Itaú, Safra e BTG Pactual
- A assembleia geral extraordinária realizada em 21 de maio de 2024 aprovou o aumento de capital
A Americanas (AMER3) anunciou que o CADE aprovou, sem restrições, a subscrição e integralização das novas ações ordinárias. Estas, emitidas pela companhia como parte do aumento do capital social.
Além disso, a operação envolveu a compra de participação societária minoritária pelos bancos Bradesco, Santander, Itaú, Safra e BTG Pactual. Isto, juntamente com a aquisição de controle pelos acionistas de referência ligados a Jorge Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
A assembleia geral extraordinária realizada em 21 de maio de 2024 aprovou o aumento de capital. Ainda, conforme os termos e condições estabelecidos no plano de recuperação judicial da companhia.
Segundo a lei, o prazo de 15 dias corridos para questionamentos ao tribunal do Cade começará nesta terça-feira (9) e se encerrará em 23 de julho. Se não houver questionamentos, a Superintendência-Geral do Cade finalizará a decisão de aprovação.
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