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Segundo o portal CoinDesk, o FBI está investigando a violação de dados ocorrido na plataforma 3Commas. A investigação vem após semanas de críticas de usuários do serviço de criptomoedas baseado na Estônia, que afirmam que o CEO da empresa ignorou repetidamente os sinais de alerta de que a plataforma havia vazado dados de usuários.
Essa semana, 100.000 chaves de API da Binance e KuCoin vinculadas à 3Commas foram vazadas por uma pessoa anônima.
Na quinta-feira, dois usuários da 3Commas disseram ao CoinDesk que foram contactados por agentes da Delegacia de Campo de Cincinnati do FBI em relação ao vazamento.
Nos últimos meses, dezenas de usuários da 3Commas descobriram que o serviço havia negociado, sem o consentimento deles, fundos em exchanges de criptomoedas vinculadas a ele.
Inicialmente, a 3Commas afirmou que esses usuários haviam provavelmente sido vítimas de phishing e insistiu que a plataforma era segura.
O responsável pelo vazamento da base de dados ainda insinuou que as chaves da 3Commas haviam sido vendidas por alguém da própria empresa, mas o CEO da plataforma, Yuriy Sorokin, disse em um comunicado na quinta-feira que “a 3Commas enfatiza que não encontrou evidências durante a investigação interna de que qualquer funcionário da 3Commas tenha de alguma forma participado de ataques contra os dados da API”.
“Desde que ficamos cientes das atividades suspeitas que estavam ocorrendo, imediatamente iniciamos uma investigação interna. Continuaremos com a investigação à luz das novas informações e também notificaremos as autoridades de aplicação da lei de acordo”, disse Sorokin no comunicado.
Um grupo de vítimas da 3Commas, que tem cerca de 60 membros, havia entrado em contato com o Serviço Secreto dos EUA e outras agências em um esforço para entender como seus fundos haviam desaparecido.
O líder do grupo, Edmundo (Mundy) Pena, disse que ele tem somado as perdas do grupo em mais de 20 milhões de dólares.
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