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Fundos de investimento encerram 2022 com avanço no patrimônio líquido e captação negativa

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Os fundos de investimento encerraram 2022 com alta de 7,1% no patrimônio líquido, passando de R$ 6,9 trilhões, em 2021, para R$ 7,4 trilhões. De acordo com os dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o avanço não se repetiu na captação líquida (diferença entre aportes e saques), que ficou negativa em R$ 162,9 bilhões no ano (queda de 139,5% na comparação a 2021).

“Em termos de patrimônio, a indústria cresceu, dada a valorização das carteiras. Tivemos, porém, um ano bastante desafiador na captação, com uma quantidade relevante de recursos dos investidores saindo dos fundos, ao contrário do que vínhamos acompanhando nos períodos anteriores”, afirma Pedro Rudge, vice-presidente da ANBIMA.

O resultado negativo na captação líquida foi puxado, principalmente, pelas categorias de renda fixa, com resgates líquidos de R$ 48,9 bilhões no ano (contra captação positiva de R$ 232,7 bilhões em 2021), de ações e multimercados, com saídas líquidas de R$ 70,5 bilhões e de R$ 87,6 bilhões, respectivamente (em 2021, essas classes tiveram aportes de R$ 5,4 bilhões e R$ 68,8 bilhões, na mesma ordem).

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O número de contas de investidores subiu de 30,8 milhões, em 2021, para 34,5 milhões até novembro do ano passado, com alta de 11,9%. O destaque é para os fundos estruturados: os FIPs (Fundos de Investimento em Participação) tiveram aumento de 127,8% da base de investidores de um ano para o outro, seguidos dos FIIs (Fundos Imobiliários), com 49,9% e dos FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), com 23,9%. A quantidade total de fundos também passou de 26.085 para 28.866, o que representa avanço de 10,7%.

Rentabilidades

Dentre os fundos com maiores representatividades no patrimônio líquido da indústria, os multimercados do tipo macro (realizam operações em diversas classes de ativos e têm estratégias de médio e longo prazos) registraram a melhor rentabilidade média de 2022, com 17%. Quase todos os fundos da classe de multimercados tiveram retornos positivos: outros destaques são os tipos livre (aqueles sem compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica)e long and short neutro (fazem operações de ativos e derivativos ligados ao mercado de renda variável, montando posições compradas e vendidas, com o objetivo de manter a exposição financeira líquida limitada a 5%), com retornos de 9,4% e 29,6%, respectivamente.

Na renda fixa, a maioria dos fundos também teve rentabilidade positiva no acumulado do ano. Os principais foram os tipos duração baixa grau de investimento (investem, no mínimo, 80% em títulos públicos com prazos curtos), com 12,8%; duração média grau de investimento (investem, no mínimo, 80% em títulos públicos com prazos médios), com 12,7%; duração livre grau de investimento (investem, no mínimo, 80% em títulos públicos com prazos livres), com 12,1%; simples (investem pelo menos 95% do PL em ativos de baixo risco), com 11,7%; e duração baixa soberano (investem apenas em títulos públicos com prazos curtos), com 11,5%.

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Nos fundos de ações, os destaques são de queda na rentabilidade: os do tipo investimento no exterior (podem aplicar mais de 40% em ativos internacionais) encerraram o ano com recuo de 13,9%, seguidos pelo valor/crescimento (buscam retorno por meio da seleção de empresas cujo valor das ações negociadas esteja abaixo do “preço justo”), com baixa de 10,8%, small caps (compostos por pelo menos 85% de ações de empresas que não estão incluídas entre as 25 maiores participações do IBr-X), com queda de 9,1%, e pelos livres (podem adotar diversos tipos de estratégias), com baixa de 7%.

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