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Governo decide manter a meta de déficit zero para 2024

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O governo brasileiro decide manter a meta de déficit zero para 2024, apesar de desafios fiscais e debates internos.

O governo brasileiro, após reuniões lideradas pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), deputado Danilo Forte, decidiu manter a meta de déficit zero para 2024. Esta decisão reflete o compromisso do governo em não aumentar a dívida pública para cumprir gastos e investimentos.

A equipe econômica busca medidas para aumentar a arrecadação, incluindo a taxação de encomendas internacionais e apostas esportivas. Apesar dessa decisão, analistas do mercado financeiro ainda preveem um déficit significativo para o próximo ano, indicando um cenário desafiador para a economia brasileira.

Compromisso com a estabilidade fiscal em 2024, desafios na arrecadação

O governo brasileiro, em uma decisão crucial para a economia do país, decidiu manter sua meta de déficit zero para o ano de 2024, conforme anunciado por Danilo Forte, relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, e confirmado pelo ministro Alexandre Padilha. Esta meta, ambiciosa em sua natureza, implica que o governo planeja limitar seus gastos ao que é arrecadado, sem recorrer ao aumento da dívida pública.

“Primeiro objetivo [da reunião com Forte] é deixar claro e explícito que não tem iniciativa do governo para alterar a meta fiscal já estabelecida na LDO que o governo encaminhou para o Congresso Nacional. Deixamos isso explícito: não existe qualquer e não vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar essa meta fiscal” , disse Padilha.

Para alcançar esse objetivo, a equipe econômica, liderada pelo ministro da Fazenda Fernando Haddad, está focada em implementar medidas que aumentem a arrecadação. Entre as propostas, estão a taxação de encomendas internacionais, tributação de “offshores”, e a regulação das apostas esportivas. Estas medidas são vistas como essenciais para manter o equilíbrio fiscal sem comprometer os investimentos planejados.

“O governo acredito que, neste momento, nosso foco tem que estar concentrado nas medidas que melhoram arrecadação do país, fazem justiça tributária no país e o esforço de combater qualquer pauta que desorganize o orçamento público do país”, afirmou Padilha.

No entanto, o mercado financeiro ainda demonstra ceticismo em relação à viabilidade da meta de déficit zero. Pesquisas indicam que os analistas esperam um déficit significativo em 2024, na ordem de R$ 90,2 bilhões. Este cenário coloca em questão a eficácia das medidas de arrecadação propostas e sugere que o governo pode enfrentar desafios significativos para manter o equilíbrio fiscal.

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Nesta quinta-feira (16), Fernando Haddad informou que é preciso fazer um “esforço concentrado” no Congresso Nacional para tentar aprovar, ainda, neste ano, as propostas que elevem a arrecadação.

“Então são cinco medidas importantes para dar conforto para o relator da LDO, pois tudo isso está no orçamento. Então a gente precisa fazer um esforço de final de ano. Já passou na Câmara dois projetos importantes, mais a reforma tributária no Senado. Então a gente tem que fazer um esforço concentrado para gente seguir nessa perspectiva”, declarou.

Apesar destes desafios, o compromisso do governo com a meta de déficit zero é um sinal claro de sua intenção de manter a estabilidade fiscal. A próxima semana será crucial, com reuniões adicionais e a votação final da LDO, para determinar o sucesso dessas políticas e a direção futura da economia brasileira.

Para conseguir zerar o déficit público no ano que vem, a equipe econômica já informou que busca R$ 168 bilhões em aumento de arrecadação em 2024, isso é, mais impostos. O que será que espera o contribuinte para o ano que vem?

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