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- Ibovespa (IBOV) caiu 2,66% em maio, influenciado por preocupações com inflação no Brasil e expectativas de taxa Selic em torno de 10% ao ano em 2024.
- Política monetária dos EUA também contribuiu para cautela dos investidores, com sinais de juros elevados por mais tempo.
- Recomendações de bancos e corretoras sugerem portfólio mais diversificado, com empresas defensivas e ligadas a commodities.
- Petrobras (PETR4), Vale (VALE3), BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4) foram destacadas entre as mais recomendadas.
- Para junho, inclusão de Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), Iguatemi (IGTI11) e Klabin (KLBN11) entre as preferidas.
- Substituição da Suzano pela Klabin em algumas carteiras devido a menor risco associado.
- Retirada da recomendação da JBS (JBSS3) por algumas instituições devido a valorização esperada e necessidade de diversificação do portfólio.
- Recomendações compiladas por 12 corretoras ou bancos de investimento, representando as ações mais mencionadas no mercado.
O principal índice da bolsa de valores brasileira, o Ibovespa (IBOV), registrou uma queda de 2,66% em maio. Esse declínio foi impulsionado pelas preocupações com a inflação no Brasil e as expectativas de que a taxa básica de juros, a Selic, permaneça em torno dos 10% ao ano ao longo de 2024. Além disso, a política monetária dos Estados Unidos também pesou sobre os investidores, com sinais de que as taxas de juros por lá permanecerão elevadas por um período prolongado.
Diante desse cenário de cautela, instituições financeiras e corretoras passaram a recomendar uma abordagem mais diversificada para os investidores. Isso incluiu a sugestão de incorporar empresas com uma postura mais defensiva, bem como aquelas ligadas ao setor de commodities, que se beneficiam de receitas em dólar e preços mais altos no mercado internacional.
No último levantamento mensal da Bloomberg Línea, algumas ações se destacaram entre as mais recomendadas. Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), juntamente com BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4) do setor financeiro, receberam destaque entre as preferidas. A Petrobras, apesar de mudanças recentes em sua administração, recebeu oito recomendações, principalmente devido aos dividendos atrativos e a uma reação favorável do mercado em relação às mudanças.
Para o próximo mês, houve mudanças na seleção de ativos recomendados. Empresas como Cyrela (CYRE3), Direcional (DIRR3), Iguatemi (IGTI11) e Klabin (KLBN11) entraram na lista com três recomendações cada. A substituição da Suzano pela Klabin em algumas carteiras foi justificada pelo menor risco associado à proposta de aquisição da International Paper pela Suzano.
Em relação à JBS (JBSS3), houve a retirada da recomendação por algumas instituições, indicando que a ação já atingiu a valorização esperada e que a exclusão era necessária para diversificar o portfólio.
Essas recomendações foram compiladas por 12 corretoras ou bancos de investimento e representam as ações mais mencionadas no mercado.
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