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Ibovespa em queda com aversão ao risco

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O Ibovespa fecha em baixa devido à aversão ao risco, com apenas SLC registrando ganhos.

O Ibovespa teve um dia de queda nesta terça-feira, refletindo um sentimento generalizado de aversão ao risco. O índice fechou com uma redução de 1,69%, atingindo a marca de 129.294,04 pontos. O mercado brasileiro seguiu a tendência global de cautela, uma vez que os investidores enfrentam incertezas em relação ao início do afrouxamento monetário.

O volume financeiro negociado na sessão totalizou R$ 23,4 bilhões, ligeiramente abaixo da média diária de R$ 25,292 bilhões observada em dezembro. Apenas uma ação, SLCE3, encerrou o dia com ganhos, registrando uma alta de 1,97% e cotada a R$ 18,10.

Entre as ações de grande destaque, as blue chips também tiveram um dia de correção negativa. PETR3 apresentou uma queda de 1,10%, enquanto PETR4 recuou 1,24%, e VALE3 caiu 1,30%. Os principais bancos também foram afetados, com SANB11, BBDC3, ITUB4, BBDC4 e BBAS3 registrando quedas em seus valores.

A maior desvalorização do dia foi observada em SOMA3, com um recuo de 6,18%, seguida por CSAN3, que perdeu 6,14%, e AZUL4, com uma baixa de 5,28%.

O mercado financeiro continua a ser influenciado por fatores globais e locais, com a aversão ao risco impactando os investimentos, enquanto os investidores aguardam com cautela os desenvolvimentos futuros.

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Mudança na política monetária do Fed impulsiona valorização do dólar

O dólar registrou uma forte alta, chegando a R$ 4,92 em relação ao real e outras moedas internacionais, devido a uma correção nas expectativas dos investidores em relação à política monetária do Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos. O movimento de valorização ganhou impulso após o dirigente do Fed, Christopher Waller, surpreender o mercado com a declaração de que o banco planeja realizar três cortes de 25 pontos-base nas taxas de juros em 2024. Isso contraria as previsões anteriores, que apontavam para cortes mais significativos, de até 175 pontos-base durante o ano.

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Waller também enfatizou que a decisão de cortar as taxas dependerá dos dados econômicos recebidos, indicando uma abordagem mais cautelosa em relação à política monetária. Essa mudança no cenário econômico fez com que os investidores reavaliassem suas posições, levando ao fortalecimento do dólar.

Além disso, as preocupações em torno do setor imobiliário e a queda persistente nos preços do minério de ferro também contribuíram para o clima desfavorável em relação às moedas de países produtores de commodities.

No contexto internacional, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, teve uma alta de 0,74%. O euro e a libra, por sua vez, tiveram quedas em relação ao dólar, refletindo a valorização da moeda americana.

Essa reviravolta nas expectativas dos investidores e as incertezas em relação à política monetária do Fed continuam a influenciar os mercados financeiros, deixando os participantes atentos aos próximos passos do banco central dos EUA e aos indicadores econômicos que guiarão suas decisões.

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Juros Futuros

As taxas dos DIs tiveram um aumento significativo nesta terça-feira, em consonância com a alta nas taxas de juros dos Treasuries. Essa mudança ocorreu em resposta às declarações feitas por Christopher Waller, diretor do Federal Reserve (Fed), no início da tarde. Waller afirmou que o banco central dos Estados Unidos não tem pressa em implementar cortes nas taxas de juros e, quando o fizer, a redução total será de 0,75 pontos percentuais ao longo de 2024. Isso levou o mercado, que anteriormente previa um corte total de 1,75 pontos percentuais, a ajustar suas expectativas para um corte de 1,50 pontos percentuais.

Antes das declarações de Waller, tanto os DIs quanto os Treasuries já estavam sob pressão devido a uma série de comentários de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), que alertaram que o mercado estava sendo excessivamente otimista em relação aos cortes de juros na zona do euro. Essa pressão inicial resultou em uma valorização do dólar em relação a outras moedas, incluindo moedas de países emergentes.

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No cenário doméstico, as incertezas em torno da política fiscal persistem, especialmente durante as negociações relacionadas à Medida Provisória da reoneração. Além disso, o aumento de apenas 0,4% nos serviços em novembro, abaixo das expectativas de 0,50%, não teve um impacto significativo nos negócios.

No encerramento do dia, as taxas dos DIs para diferentes vencimentos registraram os seguintes números: Jan25 subiu para 10,135% (em comparação com 10,054% no dia anterior), Jan26 alcançou 9,810% (de 9,628%), Jan27 atingiu 9,965% (de 9,761%), Jan29 chegou a 10,360% (de 10,163%), Jan31 subiu para 10,590% (de 10,393%), e Jan33 fechou em 10,690% (de 10,494%).


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