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Os principais índices mundiais seguem em alta nesta segunda-feira, 16, devido a aceleração da economia na Ásia. Entretanto, os números de Covid-19 nos Estados Unidos e na Europa continuam a subir, o que gera cautela nos investidores.
De acordo com o The Wall Street Journal, em pesquisa feita com economistas, era esperado um crescimento de 6,5% na produção industrial da China. Todavia, os dados divulgados hoje foram acima do esperado, e mostraram um avanço de 6,9% em 12 meses findos em outubro.
Além disso, as vendas no varejo chinês avançaram 4,3%, e o PIB do Japão cresceu 5% no terceiro trimestre.
Entretanto, o que animou mesmo o mercado foi a criação da Parceria Econômica Regional Abrangente (RCEP). O RCEP é um acordo de livre comércio composto por 15 economias asiáticas importantes, como a Índia, China e Japão.
Dessa forma, torna-se o maior acordo comercial do mundo, com cerca de 30% da população e economia da Terra. Sendo assim, superior à União Europeia em ambos os aspectos.
Relatório Focus
Os economistas do mercado financeiro aumentaram a possível queda no PIB brasileiro, saindo de -4,8% da semana passada para -4,66%. Já para 2021, a mediana das expectativas se manteve igual, esperando um crescimento de 3,31%.
Além disso, para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), é esperado um valor de 3,25%. Para 2021, é esperado que suba para 3,22%.
Quanto ao dólar, é esperado que, ao final do 2020, a moeda norte-americana fique em R$ 5,41. Ou seja, caindo dos R$ 5,45 projetado na semana passada.
E, por fim, para a Taxa Selic se espera 2% ao ano para 2020 e 2,75% ao ano para 2021.
O mercado agora
Nesse momento, as bolsas europeias sobem, começando pelo Euro Stoxx, com alta de +1,78%. No Reino Unido, o FTSE 100 sobe +1,63%; na Alemanha o DAX sobe +1,26%; e na França o CAC 40 sobe +2,26%.
Além disso, nos Estados Unidos os futuros dos índices também sobem. O S&P 500 Future sobe +1,02; o DJI Future sobe +1,67; e o NASDAQ Future cai -0,55%.
Por fim, aqui no Brasil, o Ibovespa futuro abre também em alta, de 1,51% a 106.565 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial cai 1,13% a R$ 5,412.
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