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No acumulado em doze meses, o crescimento foi de 1,7%
O Indicador de Consumo Aparente de Bens Industriais divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta segunda-feira (27) registrou alta de 0,9% no mês de abril, na comparação com março. Entre os componentes do consumo aparente, a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) cresceu 0,2%, enquanto as importações de bens industriais avançaram 3,3% no mesmo mês. No trimestre móvel, o indicador avançou 0,2% na margem, com queda de 0,3% na produção de bens nacionais e redução de 0,4% nas importações de bens industriais.
Na comparação com o mesmo mês de 2021, a demanda interna por bens industriais retrocedeu 3,7% em abril deste ano. Com isso, o trimestre móvel registrou uma queda de 5% em relação ao verificado no mesmo período de 2021. No acumulado em doze meses encerrados em abril, a demanda interna cresceu 1,7% e as importações de bens industriais avançaram 18,7%, enquanto a produção industrial, medida pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulou queda de 0,3%, conforme a tabela abaixo:
Consumo aparente de bens industriais versus produção industrial (PIM-PF)
(Em %)
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) do Ipea.
Na análise das grandes categorias econômicas, o crescimento em abril foi disseminado. Com exceção da demanda por bens de capital, que recuou 3,3% na margem, todos os demais registraram crescimento e os destaques positivos foram os segmentos de bens de consumo duráveis e semi e não duráveis, que avançaram 3,5% e 1,2% sobre março, respectivamente. O trimestre móvel encerrado em abril teve desempenho heterogêneo, com destaque também para a demanda por bens de consumo semi e não duráveis, com alta de 2,1%.
Com relação às classes de produção, a demanda interna por bens da indústria de transformação avançou 0,9% sobre março. A indústria extrativa mineral, por sua vez, caiu 1,6% na margem e 8,2% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, as indústrias extrativas subiram 19,6%.
Na análise setorial, 15 dos 22 segmentos tiveram variação positiva. Os segmentos de aparelhos elétricos e de petróleo e derivados foram os que apresentaram os melhores resultados, com altas de 13,4% e 5,7% na margem, respectivamente. Já em relação ao trimestre móvel, 14 segmentos apresentaram crescimento na comparação dessazonalizada, com destaque para o consumo aparente de outros equipamentos de transporte, com alta de 9,1%.
Acesse a íntegra do indicador no blog da Carta de Conjuntura
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