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Capturado por força tarefa, o ex-presidente responde à dez inquéritos. Assim delatores confirmam pagamento de propina
Na manhã desta quinta-feira, 21, tropas da Lava Jato prendem Michel Temer (MDB). As autoridades também levam Moreira Franco (MDB), ministro de Minas e Energia do governo anterior. Assim segue as prisões e outro alvo da polícia, é o ex-ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O ex-presidente da república foi abordado em sua propriedade, localizada no bairro de Pinheiros, município de São Paulo. Então logo transferido ao Aeroporto de Congonhas, ele sai em direção ao Rio de Janeiro, para execução do exame de corpo e delito.
Vale ressaltar que ação foi autorizada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Federal Criminal. E apesar de ainda não divulgado o motivo real da operação, segundo investigações, Temer responde a dez inquéritos.
Neste caso, cinco percorrem no Supremo Tribunal Federal (STF), nas quais foram abertas durante seu mandato e lançadas após o cumprimento do cargo. Já o restante das acusações são responsabilidades do ministro Luís Roberto Barroso.
Denúncias
Michel Temer é apontado pela Lava Jato após a delação de Lucio Funaro, operador do MDB. Logo, foram apresentados, à Procuradoria Geral da República, documentos que alegam o pagamento de R$ 10 milhões feito pela Odebrecht. Valor destinado à campanha eleitoral de 2014.
Além disso, durante a ocasião, Funaro revela outros envolvidos no esquema de corrupção. Na lista é possível encontrar nomes como:
- Henrique Alves
- Tadeu Filippeli
- Geddel Vieira Lima.
Fora isso, a denúncia contra Temer ainda aumenta com o delator José Antunes Sobrinho, dono da empreiteira Engevix. Neste caso, o engenheiro confirma à Polícia Federal o repasse de R$ 1 milhão como propina. A quantia foi entregue por ordem de João Baptista Lima Filho, coronel e amigo do ex-presidente.
Não para por aí, Michel Temer levanta maiores suspeitas após conversa com Joesley Batista, empresário da indústria JBS.
“Tem que manter isso, viu? “, disse o ex-presidente. Assim de acordo com episódio em que ambos discutiam sobre a relação do executivo e o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB).
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