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Mercado de capitais brasileiro aumentou quatro vezes em 25 anos

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As operações no mercado de capitais brasileiro quadruplicaram nos últimos 25 anos. É o que mostram os rankings da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), criados em 1997 com o objetivo de classificar o desempenho das instituições que atuam no segmento e divulgados mensalmente desde então. No primeiro ano em que foram consolidados os dados do setor, o grupo analisado reunia 92 instituições, que movimentaram R$ 19,3 bilhões. Em 2022, apesar da redução de 33% no número de casas que participam da classificação, as emissões somam, até o momento, R$ 365,2 bilhões, considerando instrumentos de renda variável, renda fixa e híbridos.

“Os rankings revelam uma parte da história do mercado financeiro no Brasil. Analisando a trajetória dos dados podemos visualizar momentos importantes da economia brasileira, como por exemplo a mudança no perfil das instituições e a diversidade dos instrumentos emitidos e distribuídos”, avalia José Eduardo Laloni, vice-presidente da ANBIMA.

Captação por meio da renda fixa predominou ao longo do tempo

Uma das características do mercado que pode ser analisada a partir da classificação das instituições é o volume emitido por tipo de instrumento ao longo do tempo. Nos últimos 25 anos, a movimentação dos títulos de renda fixa foi predominante em comparação às ações, sobretudo nos períodos de juros mais altos. O volume de ações ultrapassou o da renda fixa apenas entre 2007 e 2010 — exceto em 2009, quando foram sentidos os efeitos da crise financeira internacional — e em 2020, quando os juros atingiram o menor patamar da história recente.

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No momento do auge dos IPOs, em 2007, por exemplo, o montante emitido em ações foi três vezes maior que o dos papéis de renda fixa. Mas a partir de 2011 a captação por meio da renda fixa foi sistematicamente maior.

Diversificação de instrumentos financeiros é a marca dos últimos 25 anos

Nos últimos 25 anos surgiram e se consolidaram novos instrumentos financeiros no Brasil, o que se refletiu também nos rankings elaborados pela ANBIMA. Eram quatro tipos de ativos considerados em 1997 (ações, debêntures, fundos imobiliários e notas promissórias) e hoje são 13. Em 2000, foram incorporados os BDRs (Brazilian Depositary Receipts, certificados de ações emitidas em outros países). Em 2005 entraram os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) e, no ano seguinte, os Cepac (Certificados de Potencial Adicional de Construção), alternativa de financiamento para obras públicas realizadas pelos municípios.

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Já os CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e os CRA (Certificado de Recebíveis Agrícolas) entraram para a estatística em 2008 e 2011, nesta ordem. Em 2022, foram incluídas as notas comerciais, desburocratizadas com a edição da Lei 14.195, além dos FIPs (Fundos de Investimento em Participações) e dos Fiagros (Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais).

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Conheça os rankings

A ANBIMA divulga há 25 anos três rankings referentes às instituições que atuam no mercado de capitais.

Ranking de Renda Fixa e Híbridosclassifica as casas que participam de emissões de renda fixa e operações com empresas ligadas ou híbridas. Os dados são divulgados a partir do 16º dia útil do mês seguinte à coleta dos dados.

Ranking de Renda Variáveltraz os dados consolidados das operações de renda variável no mercado doméstico, incluindo IPOs e ofertas subsequentes. É divulgado a partir do 14º dia útil.

Ranking de Emissões no Mercado Externoclassifica os maiores coordenadores de emissões de renda fixa e variável no exterior, tanto do setor público quanto do privado. A divulgação é feita no 14º dia útil.


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