
A Méliuz (CASH3) anunciou nesta sexta-feira (6) uma modificação na sua oferta pública de distribuição primária de ações, com mudanças nas condições dos bônus de subscrição.
A decisão, aprovada em reunião do conselho de administração realizada no mesmo dia, impacta investidores que aderiram à subscrição prioritária, os quais poderão desistir do investimento até as 14h do dia 12 de junho.
Entre as principais alterações estão a redefinição da quantidade total de bônus a serem emitidos — que agora será de 28.911.563 — e a divisão em cinco séries, com preços de exercício que variam de R$ 8,24 a R$ 9,61.
Mudanças na oferta da Méliuz
A emissão será feita de forma gratuita, como vantagem adicional para quem subscrever as ações. A possibilidade de ampliação do número de bônus para até 57.823.130 também está prevista, dependendo da colocação das ações adicionais.
A empresa informou que as mudanças não alteram o cronograma principal da oferta, que segue conforme o divulgado anteriormente. A data de início da negociação dos bônus na B3 está prevista para 16 de junho, e a liquidação deve ocorrer no dia seguinte.
A OPA
A princípio, essa OPA da companhia tem o objetivo de captar até R$ 150 milhões. O diferencial dessa operação é que 100% dos recursos serão destinados à compra de Bitcoin (BTC), sinalizando uma nova estratégia financeira da empresa baseada em ativos digitais.
Como incentivo, a companhia oferecerá bônus de subscrição gratuitos, com diferentes séries e preços de exercício, aos investidores participantes.
A operação é voltada exclusivamente a investidores profissionais e prevê a emissão de até 34 milhões de novas ações.
A oferta conta com o BTG Pactual como coordenador líder e será realizada no mercado brasileiro, sob regime de registro automático.