Criptomoedas

Estudo da BlackRock recomenda forte alocação em Bitcoin

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Estudo da BlackRock indica 84,9% de alocação ideal em Bitcoin em carteira de investimentos, mesmo com alta volatilidade.

Um estudo realizado pela BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, recomenda uma alocação ideal de 84,9% em Bitcoin em uma carteira de investimentos.

Os autores do estudo, membros da BlackRock, destacam que mesmo com a alta volatilidade da criptomoeda, ela possui uma assimetria positiva pronunciada, tornando-a atrativa mesmo em cenários projetados de queda.

O estudo aponta que o retorno médio anual do Bitcoin é de 108,5%, significativamente superior a outros ativos tradicionais. A pesquisa chama a atenção para o fato de que o Bitcoin tem se destacado como investimento em 2023, superando ações, metais, commodities e outras moedas.

Estudo da BlackRock recomenda alocação de 84,9% em Bitcoin em carteira de investimentos, apesar da volatilidade da criptomoeda

Um estudo da BlackRock, divulgado originalmente em fevereiro de 2022, voltou a ganhar destaque nas redes sociais ao recomendar uma alocação ideal de 84,9% em Bitcoin em uma carteira de investimentos. Os autores do estudo, Andrew Ang, Tom Morris e Raffaele Savi, membros da BlackRock, enfatizam que essa alta alocação é surpreendente, mesmo considerando a extrema volatilidade da criptomoeda.

O documento destaca que o Bitcoin apresenta uma assimetria positiva pronunciada, com um terceiro momento central de aproximadamente 150% ao ano, o que torna o ativo atrativo mesmo em cenários projetados de queda. Os autores explicam que a alocação de 84,9% em Bitcoin é recomendada mesmo para aqueles com aversão ao risco.

Outro ponto relevante é que o estudo considera apenas o papel do Bitcoin como um ativo de investimento direto, desconsiderando seu alto consumo de energia dos mineradores. Eles também apontam que a demanda pelo Bitcoin pode crescer além do que é capturado pela riqueza financeira, impulsionando ainda mais o interesse pela criptomoeda.

Apesar do estudo da BlackRock ter sido realizado em fevereiro de 2022, os dados continuam relevantes até hoje. O Bitcoin tem superado outros ativos em 2023, sendo apontado como o melhor investimento do período, de acordo com um estudo do Goldman Sachs. A alta acumulada no ano é de 77%, mostrando o potencial do Bitcoin como um investimento de longo prazo.

Governo argentino impõe aumento no custo de energia para mineradores de bitcoin devido à pressão na produção elétrica

Ainda sobre criptomoedas, o governo da Argentina tomou uma decisão que afetará os mineradores de bitcoin e criptomoedas no país, ao anunciar um aumento significativo nos custos de energia. A medida, que entrará em vigor em 1º de agosto e se estenderá até 31 de outubro de 2023, tem como objetivo lidar com a pressão na produção elétrica, resultado da situação de seca que o país tem enfrentado.

De acordo com o documento divulgado pelo Ministério da Economia da Argentina, os mineradores de bitcoin argentinos pagarão 17.240 pesos argentinos por cada Megawatt-hora consumido. Em conversão para o Real brasileiro, esse valor representa cerca de R$ 300,00 por hora de consumo.

Essa nova cobrança torna-se a mais alta definida para o consumo da rede elétrica na Argentina para os próximos três meses, o que pode trazer desafios e dificuldades para os mineradores locais. A medida também pode impactar outras empresas que consomem uma grande quantidade de energia, pois o governo busca equilibrar o fornecimento diante da escassez de recursos.

O governo argentino tem adotado uma postura rígida em relação à mineração de criptomoedas no país, exigindo a regulamentação dessa atividade. Essa pressão tem levado os mineradores a enfrentar desafios adicionais ao operarem em território argentino.

Vale ressaltar que essa não é a primeira vez que o governo impõe uma cobrança diferenciada para os mineradores. Em 2022, uma regra semelhante foi aplicada entre os meses de fevereiro e abril, baseada em um estudo que mostrou o perfil de consumo elétrico das empresas mineradoras de criptomoedas.

Diante do cenário atual, os mineradores de bitcoin na Argentina devem se preparar para arcar com os custos extras de energia nos próximos meses, enfrentando um ambiente regulatório desafiador enquanto continuam suas operações.